A Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 17/03/2017, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida no pagamento de propina a fiscais que facilitavam a liberação de carnes, com a emissão de certificados sanitários e o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) sem a devida inspeção e fiscalização. O esquema, segundo apurou a PF, era liderado por fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e empresários do agronegócio. Foram ao todo 309 mandados judiciais em sete estados brasileiros, que exigiu a participação de 1,1 mil policiais. Além dos fiscais, são alvos da operação executivos de empresas como JBS (detentora das marcas Friboi, Swift e Seara), BRF (empresa da Sadia e Perdigão), Peccin Agroindustrial Ltda. (dona da Itali Alimentos), entre outras de menor porte, que seriam responsáveis pelos pagamentos das propinas. O caso afrontou diretamente os brasileiros expondo suas fragilidades diante do consumo de produtos, até então, considerados de alta qualidade. A forma como repercutiu a fraude provocou enormes danos às marcas com consequências inclusive no mercado internacional, já que até meados de março, cerca de 40 países já haviam suspendido as exportações desses produtos. Alguns dias depois do ocorrido, e pela enorme repercussão do fato, alguns veículos já apontavam para uma “fragilidade da investigação da PF”, como declarou o site da revista Carta Capital de 24 de março e como transpareceu em matéria explicativa da Folha de São Paulo do dia 21 do mesmo mês. Diante das consequências da divulgação dos atos de corrupção que ainda estavam em investigação, e da situação de vulnerabilidade em que foram colocados os cidadãos consumidores de carnes e o mercado externo, e entendendo que a informação não foi previamente checada, embora as redes sociais digitais teriam se antecipado à notícia, a imprensa agiu corretamente em noticiar o fato instantaneamente? Assinale V ou F para questões verdadeiras ou falsas. ( ) I. Sim, atuar sob a ética é inclusive dar a informação o mais rápido possível para depois verificar sua veracidade. ( ) II. Não, principalmente os grandes veículos que possuem maior credibilidade diante de seu público, deveriam investigar os dois lados e dar a notícia. ( ) III. Sim, desde que deixassem bem esclarecido que tratava-se, até aquele momento, de uma investigação e não um fato comprovado. ( ) IV. Sair na frente com a notícia, mesmo sem ter certeza de sua veracidade, não fere a ética. Agora, assinale a alternativa com a associação correta: Escolha uma: a. I – F; II – V; III – V; IV - F Correto b. I – F; II – V; III – V; IV - V c. I – F; II F; III – F; IV - V d. I – V; II - V: III – F; IV - F e. I – V; II – F; III – F; IV - V
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I - F; II - V; III - V; IV - F
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Resposta:
I – F; II – V; III – V; IV - F
Explicação:
Corrigido pelo AVA.
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