Geografia, perguntado por juh85687777, 6 meses atrás



a) O descanso, a comodidade e a diversão de pessoas.

b) A comunicação entre pessoas de todos os lugares do mundo e o fim da necessidade de viajar.

c) A circulação de informações, mercadorias e pessoas.

d) Diminuição do uso de automóveis e o aumento do uso das redes sociais.


IsaMauelly: q?

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Respondido por dasnevesmaria637
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Cristian

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Intersetorialidade

O papel das redes sociais durante a pandemia

Publicado em Segunda, 18 Maio 2020 08:57

Escrito por Mayra Malavé Malavé

As redes sociais tornaram-se uma ferramenta digital essencial durante a quarentena

Neste período de quarentena, a internet e as redes sociais vêm trazendo muitos benefícios para uma grande parte da população. Enquanto as possibilidades do trabalho home office, aulas on-line, de adotar novas estratégias de comércio, manter relacionamentos afetivos e até desfrutar do lazer e da cultura já vinham ocorrendo nos últimos anos através das telas de smartphones e computadores, foi o isolamento social, devido ao surgimento do novo Coronavírus (Covid-19), que potencializou seu uso para conseguir manter certas rotinas durante a pandemia.

Hoje, através da hashtag #FiqueEmCasa, as pessoas podem desfrutar de treinamento físico, aulas de ioga, entrevistas com celebridades, shows, promoções de entregas em domicílio, cursos on-line, campanhas de solidariedade e até memes, o que faz das redes sociais ferramentas vitais nestes tempos, uma vez que, para o ser humano é vital se comunicar e manter o contato com o mundo.

No entanto, embora as redes sociais tenham se tornado aliadas fiéis para muitos durante o confinamento, inclusive até para se “desconectar” do que está acontecendo, também é verdade que, para outros, a grande rede pode ser uma fonte de ansiedade (pela grande carga de informações dessa crise sanitária e até pela saturação de tantas atividades oferecidas), de frustração (por não possuir o que outros aparentemente têm), podendo até ser um sério problema de dependência. Por tudo isso, a pesquisadora e professora do Programa de Pós-graduação em Saúde da Criança e da Mulher (PGSCM) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Suely Deslandes fala na entrevista abaixo, sobre o papel das redes sociais durante a pandemia:

Diante da quarentena pelo novo coronavírus, quais as vantagens e a utilidade da internet na adaptação à pandemia?

Como indicam várias cartilhas e orientações de instituições de saúde, a internet nesse momento de isolamento social possibilita manter as interações com amigos, familiares e vizinhos. Mesmo aqueles que não estão podendo fazer o isolamento social, com a suspensão das aulas e de muitas frentes de trabalho, também estão mais tempo em casa e acessando mais a internet. O acesso à internet possibilita que muitos continuem a ter aulas, a manter atividades de trabalho, a participar de atividades culturais e artísticas e acessar suas redes de apoio. É através das redes digitais que se tem acesso a informações sobre a pandemia e as formas de proteção. A internet tem o papel fundamental de manter uma certa rotina e parâmetros de "normalidade" nesse momento de suspensão das atividades presenciais. Como cito em artigo de minha autoria com o professor Tiago Coutinho (“O uso intensivo da internet por crianças e adolescentes no contexto da Covid-19 e os riscos para violências autoinflingidas”), publicado recentemente na Ciência e Saúde Coletiva, vemos que pela primeira vez o contato com o mundo “real” só é possível via conexão digital.

As redes sociais podem ser uma faca de dois gumes durante o isolamento social? Por quê?

Em primeiro lugar, o uso intensivo da internet pode gerar uma adição, um uso compulsivo, definindo uma dependência e centralidade do uso da internet em relação a qualquer outra ação cotidiana. A participação intensiva nas redes sociais também pode gerar um "excesso" de informação ou, em muitos casos, desinformação sobre a pandemia. O excesso de informação pode gerar ansiedade e a difusão da noção de um "medo global", com ênfase no número de mortes e previsões das curvas de contágio. Por outro lado, a depender das redes a que se está vinculado, as redes sociais podem prover um conjunto de fake news, que descredibilizam a ciência, o conhecimento epidemiológico e as orientações sanitárias.

No caso de crianças e adolescentes, o uso intensivo também pode aumentar as chances de sofrer e praticar violências na ambiência digital.

Como uma pessoa pode manejar o excesso de informações nas redes sociais sobre a crise da saúde, sem deixar de se manter informado?

Alguns autores sugerem que se busque definir um tempo determinado dentro da rotina para buscar informações, evitando assim estar "conectado o tempo todo". A lógica é de qualidade e não quantidade de informação. Assim, é melhor ter acesso a sites confiáveis (sites de órgãos oficiais de saúde) ao invés de ficar navegando em muitos sites que se contradizem e espalham notícias sem qualquer respaldo científico.


Matheus121256: vixi isso é um livro é ksksk
Matheus121256: passou de 2 linhas eu nao copio
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