a) Numa folha, coloque o título da atividade: PRODUÇÃO TEXTUAL- HISTÓRIA;
b) Na próxima linha, coloque o tema: CARTA AO REI DE PORTUGAL ________(pesquise quem era o rei de Portugal em abril de 1.500 e coloque o nome dele no espaço deixado. LOGICAMENTE NÃO DEIXE O ESPAÇO, COLOQUE O NOME DO REI DIRETO. Ex: Carta ao rei de Portugal, D. José I);
c) Na próxima linha, date a carta e coloque o local: ILHA DE VERA CRUZ, ____ DE ABRIL DE 1.500 (NO ESPAÇO ESCOLHA UM DIA, ENTRE 22/04 E 02/05 DE 1500- TEMPO EM QUE OS PORTUGUESES LIDERADOS POR CABRAL ESTIVERAM NO BRASIL);
d) A partir daí, desenvolva um texto, com no mínimo 20 linhas, da seguinte forma: Imagine que você fez parte da esquadra (13 navios, com 1.500 homens ao todo), que saiu de Portugal, com destino às Índias, e chegou ao Brasil (inicialmente chamado de Ilha de Vera Cruz). Como foi a viagem? Quais foram os perigos? Como era a rotina? Qual é seu nome (fictício)? O que você fazia a bordo? Ou seja, descreva em no mínimo 20 dias como foi a viagem, que culminou na chegada ao Brasil, e que agora está enviando uma carta, endereçada ao rei de Portugal, com o objetivo de informa-lo sobre a chegada aqui. É uma narrativa fictícia, você tem liberdade para criar.
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Soluções para a tarefa
Explicação:
alguém sabe está questãoooo?
pfvv ajudaaa agente
Resposta:
A chegada da esquadra portuguesa na costa brasileira foi relatada ao Rei de Portugal por Pero Vaz de Caminha em carta.
COBERTURA-1210-HISTORIA-22-ABRIL-1500-ESQUADRA-PEDRO-ALVARES.JPG
" Senhor:
Posto que o Capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que ora nesta navegação se achou, não deixarei também de dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que — para o bem contar e falar — o saiba pior que todos fazer...
E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de abril, estando da dita Ilha obra de 660 ou 670 léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buxos.
Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome – o Monte Pascoal e à terra – a Terra da Vera Cruz...
Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro... Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas...
Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os capitães das naus a esta nau do Capitão-mor, onde falaram entre si. E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens. Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram...
Um deles trazia um arco e seis ou sete setas; e na praia andavam muitos com seus arcos e setas; mas de nada lhes serviram. Trouxe-os logo, já de noite, ao Capitão, em cuja nau foram recebidos com muito prazer e festa.
A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber..."
Alguns documentos reunidos no acervo da Biblioteca Nacional:
Transcrição da carta de Pero Vaz caminha ao rei de Portugal:
http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/carta.pdf
Carta manuscrita por Caminha:
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_manuscritos/mss1277755/mss1277755.pdf
A vida de Pedro Alvares Cabral:
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon1285808.pdf
História do Brasil no livro História do Brasil [Manuscrito], Salvador, Vicente do. Bahia : [s.n.], 1624:
Explicação: