A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas. TEXTO II O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto menor o negócio, mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera muito mais do que apoiar a reforma agrária. Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em relação à reforma agrária opõem-se. Isso acontece porque os autores associam a reforma agrária, respectivamente, à: a) Redução do inchaço urbano e à crítica ao minifúndio camponês. b) Ampliação da renda nacional e à prioridade ao mercado externo. c) Contenção da mecanização agrícola e ao combate ao êxodo rural. d) Correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agronegócio.
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Resposta:
Está correta a alternativa (E):
O primeiro texto defende que a partilha de terras improdutivas geradas pelos grandes latifúndios é um direito Constitucional e lógico. A concentração de terras na mão de grandes latifundiários é uma prática histórica em território brasileiro, que foi sendo difundido durante e após o processo de colonização portuguesa - por isso, pelo menos na perspectiva do texto I, a reforma agrária é uma correção de distorções históricas
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