A nossa história tem sido sempre descrita como a história da colonização, como a narrativa da transferência de pessoas, instituições e conhecimentos para um novo cenário, não-europeu, sobre o qual estas vieram a estabelecer um progressivo controle, dando origem ao marco territorial atual. Nesse relato as populações autóctones entraram sobretudo marcadas pelo acidental, pelo exótico e pelo passageiro, como se a existência de indígenas fosse algo inteiramente fortuito, um obstáculo que logo veio a ser superado e, com o passar do tempo, chegou a ser minimizado e quase inteiramente esquecido. (OLIVEIRA, João Pacheco de; FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. Introdução. In: A Presença Indígena na Formação do Brasil. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006, p. 17).
Em sua análise, os autores fazem uma crítica em relação à história do Brasil, que pode ser identificada:
pela valorização da história indígena associada ao passado colonial civilizador.
pelo predomínio do ensino da história indígena e africana em detrimento da história europeia para nossa formação.
pela ausência do elemento indígena no estudo do período colonial.
pela irrelevância atribuída à história e cultura indígenas como elementos formadores da nação.
pelo reconhecimento do indígena como única matriz fundadora da nossa identidade, desconsiderando os demais povos.
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
estou em duvida na letra B ou E
filipe207:
qual vc tem mais certeza??
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