A nomeação de Fernão Lopes para o cargo de cronista real foi tomada como ponto de referência cronológica para o início do Humanismo em Portugal. Explique o motivo desse marco histórico.
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Resposta:
A nomeação deu início à produção de suas crônicas, cuja identidade autoral aproximavam-nas das narrativas épicas e distanciavam-nas das medievais, por sua ênfase na coletividade e na bem-aventurança de um povo e seu estilo distanciado e afeito à representação fidedigna dos eventos da História nacional.
Explicação:
Fernão Lopes apregoava em suas crônicas o compromisso com a “verdade nua”, em franca oposição ao estilo fantasioso dos autores que o precederam. Seu objetivo, por sua vez, era registrar os grandes feitos do povo português, indo ao encontro aos anseios do Estado.
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A nomeação de Fernão Lopes para ser o escrivão dos arquivos do Estado Português marca o início do Humanismo no país. Este evento trouxe uma nova forma de se observar o mundo, já que o Humanismo considera o homem como senhor de sua própria história. Tal corrente se contrapõe fortemente à ideologia religiosa da época, a qual alegava ser Deus o caminho para a vida do homem na Terra. Atendendo ao pedido do rei D. Duarte, que governou por apenas cinco anos, Fernão Lopes se encarregou de produzir crônicas de valor histórico, de forma a construir uma memória régia de Portugal.
Humanismo
O Humanismo foi um movimento intelectual que se contrapunha ao teocentrismo. Sua ideologia pregava a crença na capacidade humana para assumir a própria vida. Com isso, as artes, como a Literatura e escultura, passaram a criar obras em que o homem demonstra toda a sua condição de ser e de estar no mundo. O movimento teve início na Itália, sendo então disseminado por toda a Europa.
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