a) No último quadrinho o que expressa o rosto do pai? explique sua resposta.
b) O que dá origem humor nesses quadrinhos?
c) No segundo balão, a oração subordinada "papai Noel não existe" refere-se a que palavra da oração principal? Que sinal de pontuação separa essas duas orações?
d) Marque a alternativa correta:
Ainda no segundo, quadrinho, a oração "papai Noel não existe" tem a função de aposto. O aposto, relacionado à palavra que você identificou na questão anterior é desenvolvido em uma oração que:
( ) explica seu sentido;
( ) completa seu sentido;
( ) atribui uma qualidade a essa palavra.
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Soluções para a tarefa
A - Mais surpresa, menos decepção.
B - A sequência inesperada:
⇒Quando o pai diz para o filho que papai Noel não existe e pede para ele "adivinhar" quem é o responsável pelos presentes, abrindo os braços como aqule que diz "olhe, sou eu, aqui", esperava-se que o filho o reconhecesse como o provedor, e não ao homem referido no texto.
C - Verdade. Dois pontos.
D - Completa seu sentido, porque a palavra verdade, na sequência da frase, pedia uma significação maior, uma conclusão: na visão do pai, era o momento do filho saber que papai Noel não existia.
Análise detalhada da tirinha
Em A, vê-se que o pai esperava outra reação do filho, um abraço talvez, por isso o olhar de surpresa do pai. A decepção não está explícita na tira, mas implícita no seu contexto.
Em B, continuando a análise acima, justamente a reação inesperada do filho é o que dá o humor à tirinha:
⇒O pai de braços abertos, feliz, pensando que iria receber um abraço depois da revelação da "verdade" sobre papai Noel, recebe uma surpresa ao invés do conforto e do carinho:
- Ao ver que o filho não era tão ingênuo quanto pensava, se surpreende, porque o garoto imediatamente associou a quantidade e qualidade material referida pelo pai em "um presente desses" a um homem poderoso e não ao pai.
- O menino não identifica o pai como provedor. Ou seja, o menino não é criança.
Em C, pode-se fazer paralelos para explicar esta relação.
Veja:
- João, temos o seguinte problema: se você não...
- Aristóteles, esta é sua sentença: deverá ingerir...
Em D, de posse do entendimento de C, fica mais simples entender que na tirinha, é como se o pai dissesse:
- "Vou te contar uma coisa:"
⇒Que coisa? Precisa de um sentido, não de uma explicação.
Seria diferente se o pai falasse:
- "A verdade sobre o papai Noel é que ele não existe: se ele existisse...
⇒...seria em um mundo em tal maneira", etc.
Isto é uma explicação, acrescenta algo ao sentido do primeira oração.
Mas:
Note que a primeira viveria sem ela, pois esta última é explicativa.
⇒Já em "preciso te contar uma coisa:", o período não ficaria fechado, não teria sentido completo sem a explicação do aposto, a "coisa".
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