A motivação foi classificada em dois tipos, conforme Campos (1987), motivação intrínseca e motivação extrínseca. Segundo a autora, a motivação extrínseca é a motivação externa à própria atividade da aprendizagem, não resulta do interesse pelo conteúdo em si. É composta por fatores externos à própria matéria a ser aprendida. Estar motivado por recompensas ou metas externas, em um primeiro momento, pode levar o aluno a realizar as atividades escolares. Contudo, o efeito desse interesse pode ser passageiro, ou seja, o aluno só estará envolvido na aprendizagem quando precisar alcançar o que deseja, por exemplo, uma viagem de férias, um ponto na média, um brinquedo novo. Esse tipo de meta faz com que os alunos se envolvam menos na solução de problemas com maior nível de complexidade. Com base no exposto e na imagem anexa, assinale a alternativa CORRETA
a) A motivação é um fator decisivo no processo da aprendizagem. Não poderá haver, por parte do professor, direção da aprendizagem se o aluno não estiver motivado, se não estiver disposto a despender esforços.
b) A motivação é um fator decisivo no processo da aprendizagem. Todavia, não é função do professor motivar o aluno. Ele deve, isoladamente, estar disposto a despender esforços para aprender.
c) A motivação e, consequentemente, a aprendizagem não é garantia de boa notas na escola.
d) Não é papel fundamental do professor incentivar o aluno. Ele deve aprender o que precisa, por conta própria.
Soluções para a tarefa
Resposta:
B
Explicação:
CONFIA NA MÃE
Resposta:
b) A motivação é um fator decisivo no processo da aprendizagem. Todavia, não é função do professor motivar o aluno. Ele deve, isoladamente, estar disposto a despender esforços para aprender.
Explicação:
Ressalto que motivação ou incentivo não são sinônimos, pois o segundo
processo consiste em propiciar situações que despertem, no aprendiz, os motivos
para iniciar e manter o processo da aprendizagem, enquanto que a motivação é um
processo biopsíquico, ocorrido no interior do indivíduo.
“Incentivar é despertar o interesse e a atenção dos alunos pelos valores
contidos na matéria ensinada, criando nos mesmos o desejo de aprendê-la, o gosto
de estudá-la e a satisfação em cumprir as tarefas que a mesma exige” (CAMPOS,
1987, p. 112).
Entretanto, o professor pode preparar situações, pretendendo incentivar
o educando, sem conseguir alcançar o incentivo desejado e, indubitavelmente, a
motivação pretendida. O professor, em verdade, não motiva o educando para o
objeto de sua aula, mas o incentiva para a mesma.
Assim, a motivação é interior e incentivo é exterior, convergindo, no
entanto, para o mesmo objetivo, que é despertar psicologicamente o indivíduo
para algo.