História, perguntado por darciofilho68, 9 meses atrás

A monarquia absolutista foi uma forma de monarquia feudal, o Estado absolutista não era juiz entre a aristocracia feudal e a burguesia em ascensão, pelo contrário, era um "aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado", onde a classe dominante permaneceu a mesma. No feudalismo havia uma dominação política distribuída em uma cadeia de soberanias, com o desaparecimento gradual da servidão, este poder dos senhores feudais estava correndo risco, o resultado disso foi o deslocamento desta dominação política para um órgão centralizado e militarizado, que foi o Estado absolutista. ALMEIDA, Andréia Fernandes de; SILVEIRA, Adinan. Uma releitura do poder no Estado Absolutista. Revista Legis Augustus. Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 69-84, jan./jun. 2013, p. 78. Com base no trecho exposto e, em especial, na expressão “aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado”, de autoria do historiador Perry Anderson em sua famosa obra intitulada Linhagens do Estado Absolutista, considere a alternativa correta. Alternativas Alternativa 1: Para Anderson, essa tese afirma que a nobreza garantiu a hegemonia política e social então em vigor durante o período feudal, às novas circunstâncias apresentadas com o advento da sociedade moderna. Alternativa 2: Citando o historiador Perry Anderson, os autores em tela subentendem que concordam com o mesmo, pois o Estado absolutista não teria exercido um domínio essencialmente do rei, mas como um aparelho de dominação feudal reformulado, protagonizado pela burguesia. Alternativa 3: No Estado absolutista, apontado por Perry Anderson, houve mudanças sociais, econômicas e políticas profundas e totalmente distintas das apresentadas na Europa medieval. Entretanto, apesar dessas transformações, a classe social que protagonizou o poder era a recém-formada burguesia. Alternativa 4: Segundo Anderson, o campesinato e os servos, ambos integrantes do Terceiro Estado da sociedade europeia, teriam realizado um processo revolucionário por meio do qual conseguiram extinguir os privilégios da nobreza e do clero. Assim, camponeses e servos se uniram para reforçar esse Estado do período moderno. Alternativa 5: Perry Anderson questiona o poder de Estado, acreditando que faltava a este uma classe dirigente e que fosse capaz de alargar e reforçar o poder político, impondo novas normas e abolindo privilégios remanescentes da era feudal. Dessa forma, a linhagem do Estado Absolutista foi marcada por um vazio no poder, não havendo protagonismo de nenhuma classe social.

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Respondido por rayllecn
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Com base no trecho exposto e na expressão “aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado”, de autoria do historiador Perry Anderson, podemos afirmar que a alternativa 5 está correta, pois Perry Anderson de fato questiona o poder de Estado, acreditando que faltava a este uma classe dirigente e que fosse capaz de alargar e reforçar o poder político, impondo novas normas e abolindo privilégios remanescentes da era feudal. Dessa forma, a linhagem do Estado Absolutista foi marcada por um vazio no poder, não havendo protagonismo de nenhuma classe social.

Como o autor afirma, o estado feudal possuía uma centralização política e e uma simbologia de poder mais forte que o Estado Absolutista possuiu. Vale salientar, também, que o estado absolutista sucedeu o estado feudal. Contudo, o absolutismo foi marcado por um poder despótico, ou seja, uma pessoa tem o poder absoluto para governar, porém,  esse poder foi tirado através de revoluções populares, como a revolução francesa.

Espero ter ajudado, bons estudos :)

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