“A medida do rigor, nesse caso, está no entendimento da intradutibilidade do conteúdo da
experiência estética, ou seja, na impossibilidade de aquele algo que se produz no sujeito que
experimenta esteticamente a realidade ser traduzido em alguma linguagem ou forma de
racionalidade conhecida. Por ser intraduzível, a forma de expressão que vai dar concretude
ao conteúdo da experiência estética precisa ser inventada”. (PEREIRA, 2012, p. 193).
No que se refere a experiência estética em arte é correto afirmar:
a. Trata-se de uma especificidade artística, que constitui uma modalidade de expressão
por meio de ações e imitações.
b. Trata-se de uma experiência relacionada à percepção da beleza e a compreensão das
emoções despertadas a partir de uma obra ou experiência.
c. Trata-se de uma especificidade da produção artística, pois está relacionada a
performance, ou seja, ao produto em si.
d. Trata-se de uma experiência relacionada à comparação entre as obras de arte,
classificando-as de modo objetivo como mais ou menos significativas.
e. Trata-se de uma prática artística prioritariamente coletiva, que busca a perfeição e
domínio técnico.
Fonte: PEREIRA, Marcos V. O limiar da experiência estética: contribuições para pensar um
percurso de subjetivação. Pró-Posições, Campinas, v. 23, n. 1 (67), p. 183-195, jan./abr.
2012.
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b. Trata-se de uma experiência relacionada à percepção da beleza e a compreensão das emoções despertadas a partir de uma obra ou experiência.
A experiência estética em artes revela a capacidade do admirador em extrair e compreender todas as emoções que estão ali a serm despertadas, revelando o trabalho da obra que foi desenvolvida pelo autor.
Trata-se de uma qualidade bastante individual e subjetiva, todavia deve ser compreendida como algo complexo e profundo, inclusive relacionado com sentimentos e emoções dos experimentadores.
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