A matéria Plataforma on-line poderá ajudar a prever epidemias, da Folha S. Paulo, comenta a utilização do "engine", plataforma de monitoramento online do planeta, que reúne dados de satélite e ferramentas para análise destas, que podem ajudar no monitoramento de florestas, na proteção de terras indígenas, no resgate em desastres naturais, na prevenção de doenças como malária e dengue.
Leia trecho abaixo da entrevista com Rebecca Moore, chefe de engenharia do Google onde gerencia –o Google Earth Engine e Google Earth Solidário.
Fale sobre o uso do programa para a prevenção de doenças.
Ele serve para doenças que são transmitidas por mosquitos, porque a reprodução deles está ligada a fatores ambientais. O Google Earth Engine recebe novas imagens a cada hora e dados como temperatura, precipitação, e você pode acrescentar suas próprias informações, como locais onde houve mais casos e epidemias no passado.
Com isso, criamos um novo modelo de prever em tempo real onde os mosquitos vão se reproduzir dali a algumas semanas, e podemos relacionar isso com dados de onde as pessoas estão, quais casas receberam mosquiteiros, em que bairros as pessoas foram vacinadas.
Não é como se esses modelos não existissem antes, mas as informações eram velhas.
Isso já está sendo usado?
Um protótipo foi demonstrado no Vietnã em março, e em junho o projeto-piloto vai ser colocado em prática em Suazilândia, na África, para combater a malária.
Há algum projeto em vista para usar esse modelo na prevenção de dengue no Brasil?
A técnica serve para toda essa categoria de doenças. Ainda não tive contato com as instituições daqui, realmente espero que possamos ajudar o Brasil em breve.
Como essas informações sobre o planeta colocam pressão sobre os governos?
Tornar os dados do planeta acessíveis é muito benéfico para a sociedade. Se há ignorância, não é possível ter uma discussão pública vibrante e pressionar o governo.
O Imazon é um bom exemplo desse tipo de pressão, não?
Sim. Carlos Souza, do Imazon [ONG que monitora o desmatamento da Amazônia], foi o primeiro parceiro científico do Google Earth Engine. Ele veio até nós com um problema claro: estamos perdendo milhões de hectares por ano de floresta e é possível criar um monitoramento virtual, mas não tenho essa capacidade. Ele tinha a ciência, mas não a infraestrutura.
Era um momento de negociações do clima e falavam do desmate como uma causa importante da mudança climática. Acho que podemos, inclusive, ajudar a influenciar essas decisões.
Disponível em: . Acesso em: 18 mai. 15
VERSOLATO, Mariana, Plataforma online poderá ajudar a prever epidemias Folha de S. Paulo. 16 mai. 15 (adaptado).
Conforme análise do trecho da entrevista, marque a única opção INCORRETA:
Escolha uma:
a.
Foi criado um novo modelo de programa para prevenção de doenças, capaz de prever em tempo real onde os mosquitos vão se reproduzir, sendo possível relacionar isso com dados de onde as pessoas estão, quais casas receberam mosquiteiros, em que bairros as pessoas foram vacinadas. Um protótipo foi demonstrado no Vietnã.
b.
Tornar dados do planeta acessíveis é muito benéfico para a sociedade, o Brasil poderá se beneficiar e avançar em dados de epidemias entre outros avançados, como o exemplo da Imazon, primeira parceira científica do Google Earth Engine.
c.
O Google Earth Engine recebe novas imagens a cada hora e dados como temperatura, precipitação, e o usuário pode acrescentar suas próprias informações, como locais onde houve mais casos e epidemias no passado.
d.
O Google Earth Engine, programa citado na reportagem para a prevenção de doenças, é adequado, ele serve para doenças que são transmitidas por mosquitos, porque a reprodução deles está ligada a fatores ambientais que o programa é capaz de monitorar.
e.
A técnica provida pela plataforma está sendo utilizada no controle de epidemias no Brasil, principalmente dengue, por meio da Imazon.
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Acredito que a incorreta seja a letra e?
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