Português, perguntado por cpaimm05, 6 meses atrás

A mão do poeta

Poeta tem mão de fada.
Quando ele escreve, a caneta voa que nem borboleta,
vira vareta encantada.
Não é mais caneta, não,
é varinha de condão.

Poeta tem mão de obra.
Tijolo aqui, laje cá,
cola a rima, tira a sobra,
encontra a palavra mágica.
Segura a letra, senão
ela cai na contramão!

Poeta é também mão-leve.
Rouba os sonhos infantis,
sem plateia nem juiz,
mistura num caldeirão
e ninguém diz que ele escreve versos de segunda mão.

Xiii: o livro virou jogo,
parou na tela, pois é ...
Será que isso vai dar pé?
É claro, poeta, pega
a onda, surfa, navega.
Põe essa mão no fogo!

no mouse, que o susto passa.
Cai na rede, cai na estrada,
entra logo nessa teia,
que uma tela não é nada
prum poeta de mão cheia.

Um verso de coração
é sempre uma mão na roda,
não fica fora de moda,
não fica fora de mão.
Poeta só dorme quando
fica de mãos abanando.

Não fique cheio de dedos,
puxe um dedo de prosa,
poeta, da mais gulosa.
Que o leitor acorda cedo
e não quer dormir mais não,
quer ficar em boas mãos.

(Leo Cunha. Cantigamente. Rio de Janeiro, Ediouro, 1998. p. 4.)

Identifique a (s) frase (s) em que a flexão de grau está correta.
a) O poeta era cheíssimo de sonhos.
b) A caneta do poeta voa muito.
c) A fada é mais voadora.
d) O poeta faz tudo.
e) A caneta voa que nem borboleta.

Soluções para a tarefa

Respondido por evelynnick2009
1

resposta:

A) O poeta era cheíssimo de sonhos.

Espero ter ajudado! se puder me ajudar com a melhor resposta agradeço muito ♥️

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