História, perguntado por luzimarafelipe, 4 meses atrás

“A linguagem é uma produção social não inocente, nem neutra, nem natural. A linguagem é lugar de negociação de sentidos, de ideologia, de conflito, e as condições de produção de um texto (para quê, o quê, onde, quem/ com quem, quando, como) constituem seus sentidos, para além de sua matéria formal -palavras, linhas, cores, formas, símbolos.” Por que isso ocorre? Explique e dê ao menos um exemplo.​

Soluções para a tarefa

Respondido por GOTHEM
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Resposta:

Você sabe o que é linguagem? Qual sua importância na sociedade? Sem linguagem, pode-se dizer, o homem não é humano. Para exemplificar isso, leia a história de duas meninas que foram criadas por lobos: Meninas Lobas Na Índia, onde os casos de meninos lobos foram relativamente numerosos, descobriram-se, em 1920, duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Pouco tinham de humano, e o seu comportamento era semelhante àquele dos seus irmãos lobos. Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos. Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre, comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para a frente e lambendo os líquidos. Na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra; eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choravam ou riam. Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras com as quais conviveu. A sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se com outros por gestos inicialmente e, depois por palavras de um vocabulário rudimentar, apreendendo a executar ordens simples.

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