A língua literária só adota, em regra geral, as inovações linguísticas, muito tempo depois de seu ingresso no uso corrente da língua falada. Na Antiguidade, e em quase todas as épocas fortemente influenciadas por ideias antigas sobre a língua literária, esta foi extremamente conservadora; hesitava longo tempo em seguir o desenvolvimento popular, e na maioria dos casos não o seguia absolutamente. A crítica estética da Antiguidade considerava o belo como um modelo estável, perfeito, que não podia perder parte de sua beleza por via de uma mudança; isso se aplicava à língua literária também.
Pode-se afirmar que
a. o belo em arte e as inovações que destroem modelos são forças incompatíveis, que se excluem mutuamente.
b. as mudanças e inovações, acarretando uma alteração de modelos, destroem a beleza das obras de arte.
c. a língua literária e a língua falada são planos paralelos do fenômeno da linguagem, com influências mútuas.
d. historicamente, a língua falada costuma preceder a língua escrita, no processo de inovação linguística.
e. apenas a linguagem coloquial tem vitalidade suficiente para admitir inovações linguísticas.
ajuda eu por favô rapaziada
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