Artes, perguntado por evellynn3837, 1 ano atrás

a lenda do negrinho do pastoreio resumida? heeelllpppp :)

Soluções para a tarefa

Respondido por PbPec
22
O Negrinho do Pastoreio é uma lenda que surgiu no tempo da escravidão negra no Brasil. Ela retrata a violência e a injustiça com que muitos senhores de escravos os tratavam. 
Esta lenda do folclore brasileiro foi surgida no Rio Grande do Sul. Ela é de origem africana e apareceu no século XIX, período em que ainda existia escravidão no Brasil. Conta-se que havia um menino negro escravo cuja idade era de catorze anos. Ele era responsável pela tarefa de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico fazendeiro, seu sinhô. Porém, num determinado dia, o menino voltou do trabalho e foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro mandou açoitar o menino escravo, que teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo.Após horas e horas procurando ele não conseguiu encontrar o tal cavalo. Ao voltar para a fazenda foi novamente castigado pelo fazendeiro. Desta vez, o patrão, para aumentar o castigo. colocou o menino pelado dentro de um formigueiro e o deixou lá a noite inteira. No dia seguinte, o patrão foi ver a situação do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Conta a lenda que foi um grande milagre que salvou a vida do menino, que foi transformado num anjo. 
Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na 
lenda, como o protetor das pessoas que perdem alguma coisa. Segundo a 
crença na lenda, ao perder algum objeto, basta pedir para o menino do pastoreio que ele ajuda a encontrar. Em retribuição, a pessoa deve acender uma vela ao menino ou comprar uma planta ou flor para ele.
Respondido por alexsandrobahia179
8

Resposta:A lenda do Negrinho do Pastoreio é uma lenda meio cristã e meio africana.

É uma lenda muito popular no sul do Brasil e sua origem é do fim do Século XIX, no Rio Grande do Sul. Foi muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É uma lenda reconhecidamente do Rio Grande do Sul, e alguns folcloristas afirmam que a região tem uma única lenda sua, criada ao jeito local.

Conta a lenda que nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Em um dia de inverno, fazia muito frio e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. Disse o estancieiro: "Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece". Aflito, o menino foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou o cavalo pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

De volta à estância, o estancieiro, ainda mais irritado, bateu novamente no menino e o amarrou nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha. A partir disso, entre os andarilhos, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam a notícia, de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, montado em um cavalo baio. Desde então, quando qualquer cristão perdia uma coisa, fosse qualquer coisa, pela noite o Negrinho procurava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar de sua madrinha, a Virgem, Nossa Senhora, que o livrou do cativeiro e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver.

Quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os ramos das árvores, para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo: "Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi...". Se ele não achar, ninguém mais acha.

Explicação:

Perguntas interessantes