A leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade traz à lembrança alguns quadros de Cândido Portinari. Portinari De um baú de folhas-de-flandres no caminho da roça um baú que os pintores desprezaram mas que anjos vêm cobrir de flores namoradeiras salta João Cândido trajado de arco-íris saltam garimpeiros, mártires da liberdade, São João da Cruz salta o galo escarlate bicando o pranto de Jeremias saltam cavalos-marinhos em fila azul e ritmada saltam orquídeas humanas, seringais, poetas de e sem óculos, transfigurados saltam caprichos do nordeste – nosso tempo (nele estamos crucificados e nossos olhos dão testemunho) salta uma angústia purificada na alegria do volume justo e da cor autêntica salta o mundo de Portinari que fica lá no fundo maginando novas surpresas. ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Companhia Editora Aguilar, 1964. p.380-381. Uma análise cuidadosa dos quadros selecionados permite que se identifique a alusão feita a eles em trechos do poema. Podem ser relacionados ao poema de Drummond os seguintes quadros de Portinari: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, III e V. (C) I, II, IV e V. (D) I, III, IV e V. (E) II, III, IV e V. V IV III III
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Olá!
A letra B está correta.
As alternativas I, II, III e V remetem total sentido aos quadros de Portinari.
A quarta alternativa faz referência a uma mesa, com dois quadros, e, nessa mesa objetos, e, nota-se que nesse quadro a sala está fazia, sem personagens, dando um tom profundo de vazio.
As demais, dialogam corretamente sobre o sentimento de angústia das pessoas, como os garimpeiros, e o que Carlos Drummond chama de orquídeas humanas.
Até mais!
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