Pedagogia, perguntado por Luanamiletres6580, 11 meses atrás

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 é, ainda hoje, um dos principais documentos dentro da área da educação. Essa Lei, citada em diversos pontos de nosso material de estudo, sofreu grandes alterações nos últimos meses. Alterações que modificarão de forma histórica a estrutura da Educação Básica, em especial o Ensino Médio. Sobre esse contexto, verificamos que no último dia 08 de fevereiro de 2017 o Senado Federal aprovou, por 43 votos a 13, a Medida Provisória (MP) 746/16, que trata, dentre outros assuntos, da “reforma” do Ensino Médio, já sancionada pelo presidente da república no dia 16 de fevereiro de 2017. A Medida Provisória levantou grandes polêmicas desde sua apresentação pelo governo federal no dia 22 de setembro de 2016. Um dos pontos mais discutidos e polêmicos é a elevação da carga horária do Ensino Médio que passa das atuais 800 horas-aula por ano, de acordo Art. 24 da LDB 9.394 de 1996, para 1000 horas-aula nos primeiros cinco anos e após isso, progressivamente, para 1400 horas. Qual a relação da “gestão escolar” com todo o contexto apresentado? A gestão escolar é responsável por gerir, organizar e assegurar o bom funcionamento da escola. Logo, garantir a qualidade do que ocorre no chão da sala de aula é um dos desafios da gestão. Diante disso, se já temos um grande desafio para lidar com um Ensino Médio de 800 horas-aula por ano, quais serão os desafios da gestão escolar para garantir a qualidade de um Ensino Médio de 1400 horas-aula por ano? Ou seja, um Ensino Médio em tempo integral?

Soluções para a tarefa

Respondido por EMILY4555
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1-a responsabilidade e aprender com o professor;
2-as perguntas que os professores vao fazer;
3-Governos deste tipo, assumidamente neoliberais, são marcados por princípios como a supremacia do mercado livre e auto-regulável; a competência e a competitividade; o livre intercâmbio de mercadorias e serviços; a mundialização da produção e dos fluxos financeiros; a divisão internacional do trabalho; a retirada de direitos e o enfraquecimento sindical; a moeda forte; a desregulamentação da economia; as privatizações; etc. Cada vez menos Estado e mais mercado, indiferentemente dos custos humanos, sociais e ecológicos desse processo. Ao mesmo tempo em que promove cortes nas áreas sociais e principalmente na educação, o governo tem “colaborado” significativamente com a maioria dos(as) prefeitos(as) do Paraná. Desde meados de 2015, prefeitos(as) são contemplados(as) com emendas parlamentares de deputados(as) da base do governo na Assembleia e também de deputados(as) federais. Durante as eleições municipais de 2016, cujo resultado foi amplamente favorável a Richa, o governo atuou sistematicamente no apoio aos seus(suas) candidatos(as). No fim daquele ano, o governador promoveu um encontro na cidade de Foz do Iguaçu que contou com a participação de fazendeiros, representantes das grandes cooperativas e prefeitos(as) de várias regiões do estado. Foram notórias as articulações que se promoveu – e se promove - com vistas ao processo eleitoral de 2018. Na educação, vivemos o tempo das reformas mercantilistas ou empresariais, que neste governo se explicitam nas constantes parcerias com o setor privado, entendido não só como mais eficiente, mas também como demiurgo que rege a vida e salva os(as) estudantes da sua condição social, principalmente os(as) de mais baixa renda. Essas reformas são realinhadas pedagogicamente através dos aparatos e programas escolares e chegam às escolas, que deverão produzir os resultados que foram pormenorizados nas mais diferentes planilhas, sem questionar os métodos e os sentidos do que se ensina ou, até mesmo, sem levar em conta toda a complexidade que envolve o processo de ensino -aprendizagem
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