Sociologia, perguntado por Tonychagas, 1 ano atrás

A intolerância religiosa consiste na falta de respeito da escolha religiosa do outro, pois acredita que a sua religião é a única correta. O outro se transforma em inimigo que deve ser combatido em defesa de dogmas religiosos tidos como verdade absoluta.

No Brasil, no ano de 2018, o número de casos de intolerância religiosa aumentou significativamente, principalmente em relação aos seguidores do islamismo e do candomblé.

Você, como sociólogo, é convidado a participar de um programa de rádio e, nesse programa, lhe apresentam a seguinte situação.


Diante da situação apresentada, como você faria uma análise sobre a intolerância religiosa dos atores envolvidos? Além disso, responda qual atitude a mulher deve tomar para se defender da intolerância religiosa pela qual vem passando. Como ela deve aconselhar seu colega para se defender das agressões sofridas? Como essas situações se relacionam com o Estado, o mercado e o capitalismo?

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por Matheusieti
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A intolerância religiosa pode ser entendida como uma forma de repúdio de uma religião para outra e dentre os principais motivos podemos destacar: A necessidade de expansão de uma religião se sobrepondo sobre outras; A falta de crença e desrespeito de uma religião com outra; A não compreensão dos valores de uma determinada religião, entre outros motivos.

Nos dias de hoje, realizar um texto sobre intolerância religiosa é observar a necessidade de liberdade de todas as religiões, principalmente no nosso país que é considerado laico apesar de ter o cristianismo como religião com um maior número de adeptos.

A contribuição da pluralidade religiosa é enorme, pois carrega traços de outras culturas, assim como costumes, valores, e interpretações passadas ao longo das gerações, e, beneficiando milhares de pessoas.

Respondido por tojoscha13
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Resposta:

Padrão de resposta esperado

Como a história conta, a intolerância religiosa perpassa diversos espaços sociais, como os grupos de vizinhança, empresas, etc. Ela não  escolhe tempo nem lugar para acontecer.  Envolve relações de falta de respeito ao próximo por ele professar uma fé diferente. A intolerância religiosa deve ser combatida e inibida em qualquer espaço social para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

O Estado brasileiro defende a liberdade de crença religiosa, sem discriminação de credos. Permite também o exercício dos cultos, o livre-acesso aos locais de culto e garante a proteção desses locais.  Afirma que ninguém pode ser privado de direitos por razões de expressão da fé, somente se usá-la para recusar-se a cumprir prestação alternativa sob a forma das leis.  

A Constituição brasileira, em seu art. 5º, defende a inviolabilidade da crença e o livre-exercício dos cultos religiosos. Além  disso,  a Lei nº 9.459/97 afirma que é crime a prática da discriminação por motivo de crença religiosa.  

Dessa forma, a mulçumana  e seu colega sofreram discriminação e devem procurar ter suas  garantias reconhecidas por meio das leis. O Estado deve assegurar essas leis. Além do insulto pessoal, o colega dela teve o direito ao trabalho cerceado na empresa.

No mercado de trabalho capitalista, o patrão tem os meios de produção, contudo, o trabalhador deve ser respeitado no espaço de trabalho em relação à sua religião.

Neste caso, tal fato acontece porque as relações de trabalho capitalistas são envolvidas por preconceitos religiosos de determinado  indivíduo, no caso o patrão, pois ele professa uma fé diferente da fé do colega da mulher.

Com base nessas leis, eles podem:

1- Ligar para o número 100 canal do Governo Federal,  que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, para denunciar a violação de direitos humanos.

2-  Fazer a denúncia  diretamente na Ordem dos Advogados (OAB).

​​​​​​​3- Fazer a denúncia diretamente no Ministério Público.

Dessa forma, estarão exercendo seu direito à defesa e contribuindo para que casos como esses possam ser  punidos e inibidos na sociedade.

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