História, perguntado por cfcesarfariass50, 1 ano atrás

"A integração sul-americana tem avançado, de forma não desprezível, alicerçada muitas vezes em bases frágeis, como uma forte retórica nacionalista, defesa da soberania e não intervenção. Ainda que constituam princípios importantes, esses são insuficientes para formar uma comunidade de segurança, seguindo a proposta de Flemes et al. (2011). Contudo, são indicadores da formação de um único complexo regional de segurança em direção a um modelo centrado, haja vista que, ainda que o papel do Brasil seja oscilante enquanto líder/protagonista na América do Sul, suas parcas iniciativas são suficientes para a agregação dos dois subcomplexos sul-americanos. Lembremos que a exigência teórica de Buzan e Wæver (2003, p. 58) para um CRS centrado é “parcialmente uma questão de quão dominante o centro é (ex: o grau de assimetria do poder), mas, igualmente, a forma de hegemonia estabelecida”." Fonte: FUCILLE, Alexandre; REZENDE, Lucas Pereira. Complexo regional de segurança da América do Sul: uma nova perspectiva. Contexto int. vol.35 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 2013. p. 92-93. Disponível em: . Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que indique, corretamente, porque o pensamento estratégico brasileiro deve se preocupar com a segurança na América do Sul:

A - O continente sul-americano possui um histórico de disputas sociais por zonas de influências no sul global. Em decorrência disso, o Brasil necessita investir em teses que corroborem com a expansão da sua hegemonia cultural.


B - O Brasil é constantemente ameaçado por seus vizinhos, sobretudo no tocante à sua soberania na região amazônica. Por conseguinte, os Estudos Estratégicos devem investir em parcerias com o exército norte-americano visando aprimorar a sua defesa frente a países como Chile e Uruguai.


C - A América do Sul é o continente mais violento do mundo, de modo que muitos países são governados por organizações criminosas. Desse modo, o Brasil precisa pensar em políticas de defesa que impeçam que esses países invadam o seu território.


D - Os países da América do Sul são marcados por um passado de conflitos e guerras, geralmente originadas de disputas fronteiriças. Essa característica do continente torna imperativo que o Brasil desenvolva táticas de proteção das suas fronteiras, sobretudo da Argentina.


E - O fato de que a América do Sul não possui um histórico alargado de conflitos interestatais não significa que não há ameaças comuns aos países da região. Essas ameaças, por sua vez, demandam o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre os países.

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
7

Resposta:

Letra E

Explicação:

E - O fato de que a América do Sul não possui um histórico alargado de conflitos interestatais não significa que não há ameaças comuns aos países da região. Essas ameaças, por sua vez, demandam o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre os países.

As outras questões estão muito erradas. Há necessidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos entre os países.

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Respondido por brendaisis
4

Letra e.

Nota-se, primeiramente, por intermédio da leitura do texto acima, que a comunidade sul americana é dotada de pouco fortalecimento e união, e por isso, utiliza argumentos pouco convincentes ou concretos para fazer relação ao processo de integração regional.

Entretanto, apesar de não haver na história a presença de conflitos e guerras relacionadas com a América do Sul, sabe-se que as ameaças que afetam a alguns certamente podem ameaçar a todos, necessitando assim, de intercâmbio e comunicação entre todos.

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