Question

A inglesa Jane Austen (1775-1817) foi autora de livros que hoje são dados como clássicos da literatura. Os mesmos questionavam, de modo geral, os papéis sociais dados às mulheres no século XIX. No ano de 2018, a emissora rede Globo, lançou a novela “Orgulho e Paixão”. Em acordo Marcos Bernstein, respectivo autor e diretor, essa é justamente inspirada em quatro livros da referida escritora, a saber: Razão e sensibilidade (1811), Orgulho e preconceito (1813), Emma (1815) e a A abadia de Northanger (1818). Tal novela, gravada em Vassouras e Valença, no interior do estado do Rio de Janeiro, evoca o Brasil de princípios do século XX. Um núcleo central da trama novelística está na família da matriarca Ofélia (interpretada por Vera Holtz). Ela é mãe de cinco filhas e sua grande missão de vida é arrumar “bons casamentos” a todas elas. Outro personagem de destaque é Darcy, ele (interpretado por Thiago Lacerda) é um aristocrata que reluta contra o sentimento de paixão cultivado por uma das filhas de Ofélia, a camponesa Elizabeta (vivida pela atriz Nathalia Dill). Esta, por sua vez e contrariando a mãe, não tem no casamento seu fim maior de vida, outras são suas ambições.

A partir destes dados e tomando como referência nossas discussões sobre o aquilo que pode ser documento histórico dentro do campo da Ciência História, discorra sobre as possíveis relações entre uma novela e o saber histórico, inclusive, aquele desenvolvido em sala de aula.

Answer 1

Olá,

Podemos discorrer sobre as relações entre uma novela e o saber histórico a partir do princípio que essa novela, como bem dito no enunciado, retrata com um bom nível de realidade a vida das pessoas, seu contexto social e os costumes da época retratada, o Brasil durante o início do século XX.

Ou seja, os costumes, vestimentas e até algumas maneiras de falar da época são retratados de forma mais viva e visualmente acessível durante a novela, o que deixa tudo mais lúdico e ilustrativo, facilitando a visualização e materialização do saber histórico.

Abraços!