A indústria cultural
1.Defina em poucas palavras o que é Indústria Cultural?
2.Leia o fragmento abaixo:
Consumo, logo existo. Pode até parecer um exagero
esta afirmação, mas mesmo quem não possui renda
precisa consumir. O indigente ou o pedinte
consomem, mesmo não possuindo renda.O prato de
comida, a noite no albergue ou qualquer outro
donativo, somente foi possível porque houve
produção e alguém resolveu contribuir com os
menos favorecidos e transferiu parte de sua renda
para esse fim. Afinal de contas, não existe almoço
de graça.
O consumo representa uma satisfação, pois é a realização de uma necessidade. Estas
necessidades são, cada vez mais, oriundas da evolução da civilização e passam a
integrar o rol das necessidades de quem vive nesta civilização. São necessidades
como automóveis, celulares, aulas de línguas e mais uma infinidade de outras que
surgiram e surgirão criando assim novas expectativas de consumo para as pessoas
desta civilização. A sociedade capitalista associa o consumo à superioridade, ou seja,
quanto maior o poder de consumo maior a superioridade da pessoa ou, melhor ainda,
o status desta pessoa na sociedade. (...)
De acordo com o texto, porque consumismo tanto? A que a sociedade capitalista
associa o consumo? Explique com suas palavras.
3. Leia um fragmento do poema: EU, ETIQUETA - Carlos Drummond de Andrade:
Em minha
calça está
grudado um
nome que
não é meu de
batismo ou de cartório, um nome...
estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
(...)Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e
pente, meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens, letras falantes,
gritos visuais, ordens de uso, abuso,
reincidência, costume, hábito,
premência, indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio
itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a
moda seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e
conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer
língua (qualquer, principalmente). (...)
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
Carlos Drummond de Andrade
Como o consumismo é visto no poema?
Explique.
4.Você concorda que: Consumir é existir?Comente.
5.Na sociedade atual o que é mais importante: a quantidade de bens que um
indivíduo dispõe ou o seu nível de conhecimento? Comente.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1. Industria Cultural é um termo desenvolvido para denominar o modo de produzir cultura no período industrial capitalista.
2. Consumimos muito porque nosso corpo precisa receber proteínas/vitaminas para ter um bom funcionamento. Porém, consumimos muitas coisas apenas para satisfazer nossos desejos.
Associam á pessoas com bastante dinheiro, quanto mais tiver mais poderá consumir.
3. É visto como uma forma de fazer propaganda. Dificilmente encontramos algo que não tenha a marca exposta. Colocam justamente para que seja vista.
4. Sim concordo, porque se eu não consumir vou passar fome, sede, frio, etc; e assim meu corpo não vai aguentar e vou morrer (deixar de existir).
5. Acredito que aos olhos de muitas pessoas oque importa são os bens, mas oque realmente vale são os conhecimentos; porque através dele que podemos crescer e conquistar tudo que desejamos.
Explicação: