"[...] a incorporação pioneira da burguesia à gestão do Estado através de companhias comerciais são características dos calvinistas holandeses que se lançaram, no século XVII, a um tráfico desenfreado de açúcar, especiarias, escravos, etc."
(CARNEIRO, Henrique. Disponível em: . Acesso em 08.jan.2019)
O movimento calvinista se caracterizou por uma reforma religiosa de caráter econômico, se enquadrando perfeitamente na lógica do capitalismo comercial dos séculos XVI e XVII e sendo uma religião ideal para a burguesia, que florescia naquele momento, pois
A) trouxe uma nova concepção a ideia do trabalho, uma vez que agora o homem pode se beneficiar do lucro, dos bens materiais acumulados através da honestidade e do esforço pessoal. A riqueza e o sucesso financeiro passam a ser o sinal da salvação divina, se contrapondo a noção da salvação católica.
B) resgatou uma velha concepção da antiguidade, isto é, a escravidão e o ócio, e o homem agora poderia se beneficiar do lucro e da acumulação de bens materiais sem trabalhar, pois, a salvação divina era pautada na fé e não no sucesso de suas ações.
C) resgatou uma velha concepção medieval, isto é, a servidão, o homem nobre continua possuindo servos e acumulando riquezas e lucros sem esforço pessoal, e a salvação divina sendo pautada ainda no velho ideário católico.
D) trouxe uma nova concepção a ideia do trabalho, dado que agora o homem pode se beneficiar do lucro, porém riqueza demasiada não significava salvação divina, mas a fé e o apoio aos pobres que determinava a sua salvação.
E) trouxe uma nova concepção a ideia da fé, pois agora a salvação era determinada pelo sucesso pessoal, pelas riquezas adquiridas, e o ócio era um item determinante para a salvação, e a servidão sendo um aspecto importante na doutrina calvinista.
Soluções para a tarefa
Resposta:
E
Explicação
Não tenho certeza dessa resposta, irei confimar so amanha
É correta a alternativa A, de modo que a interpretação que os Calvinistas deram para a prática cristã se aproximava muito dos interesses ideológicos da burguesia, classe que tinha condições de acumular riquezas, prática que a beneficiava e que era condenada pela Igreja Católica como um sinal de Avareza.
Além disto os Calvinistas, tomando por base os escritos de São Paulo, defendia a hipótese de que apenas o trabalho poderia enobrecer o homem e que "aqueles que não trabalham não deveriam comer", tendo esta ideia servido também para justificar ideologicamente a exclusão social e a miséria, que eram subprodutos da expansão do capitalismo. O Calvinismo foi bastante difundido, por exemplo, nos Estados Unidos.
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