Português, perguntado por mariaemanuelly081, 11 meses atrás

A importância de preservar a vida 30 linhas me digam por favor

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Respondido por AdilmaCamila157
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Resposta:

Existem comportamentos que pela sua repercussão positiva e bom senso nos parecem simples de serem adotados por todos, mas, a realidade nua e crua nos mostra que quando não há uma consciência de coletividade, eles ficam apenas na intenção.

Assim acontece com a preservação ambiental. Teorizamos, formamos discurso, todo mundo concorda com sua necessidade, mas, as ações deixam a desejar. Tudo isso em função do contraditório bicho homem que, diferentemente dos outros bichos, e apesar de jactar-se de ser a única espécie racional, é a criatura mais egoísta do planeta Terra. Aliás, o homem é a única espécie que degrada o próprio meio em que vive, destrói a si próprio e à sua espécie.

A simples atitude de não jogar lixo nas ruas que, a princípio, nos parece fácil, adquire um grau de dificuldade enorme para certos indivíduos, principalmente os adultos. Basta observá-los, por exemplo, quando passeiam pela cidade e vão semeando seus papéis, seus copinhos, latinhas e outros lixos. Sem o menor rubor ou vergonha, eles não estão nem aí para as conseqüências ambientais da sua sujeira. E o mais inquietante é que nessa prática predatória não há distinção de classe, do considerado pobre ao mais rico agem todos com o mesmo ímpeto destrutivo. Se isso não fosse verdadeiro, como explicar que parte do lixo jogado nas vias públicas sai do interior de automóveis, às vezes, luxuosos Embora soe repetitivo dizer que a educação é a saída para a formação de uma consciência preservacionista, esta é uma verdade que não podemos ignorar. Somos quase todos analfabetos ambientais, mesmo que alguns até sejam bem diplomados.

Dessa trágica constatação, eis que surge outra discussão: quem educa A família ou a escola No geral poder-se-ia dizer que as duas, mas, na questão ambiental, especificamente, sabemos de antemão que a maioria dos pais não tem a mínima consciência ecológica, então não dá para esperar que ensinem a seus filhos aquilo eles mesmos não praticam. Sobra-nos, então, a nossa derradeira esperança: a escola. Sabemos que algumas escolas desenvolvem projetos educacionais preservacionistas, mas, devido à importância e abrangência do assunto, elas acabam figurando no rol de práticas isoladas, voluntariosas e descontínuas. Fato este que não as invalidam como exemplo, mas, que torna clara a falta de uma educação ambiental continuada, como uma disciplina obrigatória no currículo escolar desde o ensino fundamental, posto que um tema de tal magnitude e relevância para a preservação da vida humana deve ser tratado com maior responsabilidade tanto pelos governantes como pelos cidadãos em geral

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