a importância de abdias do nascimento para o mundo ?
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Abdias do Nascimento certamente figura entre as personagens de grande importância na luta histórica dos negros no Brasil, tal qual Luiz Gama, José do Patrocínio, Manuel Querino, José Correia Leite, Carolina de Jesus, Clóvis Moura, Wilson Nascimento Barbosa, Cuti, Beatriz Nascimento, Milton Barbosa, Ney Lopes, Sueli Carneiro, Kabengele Munanga, citando apenas alguns nomes.
No ano de seu centenário podemos fazer um balanço de sua atuação militante e de seu legado em nossa história. Sua trajetória acompanha os diferentes períodos da luta dos negros no Brasil, tendo ele marcado presença em momentos decisivos, atuando em entidades que se destacaram na história do movimento negro nacional como a Frente Negra Brasileira (FNB) na década de 1930 – onde teve seus primeiros anos de militância, ainda na retaguarda – e o Teatro Experimental do Negro (TEN) entre 1944 e 1968, o qual fundou e esteve sempre a frente de suas atividades projetando-se como artista, intelectual e liderança política.
Desde o final dos anos 1940 manteve contato com militantes negros, ou simpatizantes da luta antirracista dos EUA, França, países caribenhos e africanos, contato que se estreitou e se intensificou a partir de 1968 quando iniciou seu (auto)exílio nos EUA e sua militância pan-africanista. Em 1978, numa de suas visitas ao Brasil participou do ato de fundação do Movimento Negro Unificado (MNU)[1].
Nos anos 1980 quando retornou definitivamente ao país participou da fundação do PDT junto com Leonel Brizola, partido pelo qual foi Deputado Federal nos anos 1980 e Senador da República nos anos 1990. Em sua longa trajetória de militância dedicou-se profundamente no combate ao preconceito e a discriminação racial, e na luta por igualdade social entre negros e brancos.
A atuação política de Abdias do Nascimento nos diferentes períodos históricos em que viveu pode ser entendida como um percurso não linear de um sujeito se relacionando com seu espaço e seu tempo, fazendo leituras do mundo em que viveu (deixando também suas impressões neste mundo), buscando respostas para questões pertinentes a sua realidade que também foi – e de certo modo continua sendo – a realidade de muitos brasileiros descendentes da gente que aqui fora escravizada e fora mantida marginalizada no período que sucedeu a abolição.
No ano de seu centenário podemos fazer um balanço de sua atuação militante e de seu legado em nossa história. Sua trajetória acompanha os diferentes períodos da luta dos negros no Brasil, tendo ele marcado presença em momentos decisivos, atuando em entidades que se destacaram na história do movimento negro nacional como a Frente Negra Brasileira (FNB) na década de 1930 – onde teve seus primeiros anos de militância, ainda na retaguarda – e o Teatro Experimental do Negro (TEN) entre 1944 e 1968, o qual fundou e esteve sempre a frente de suas atividades projetando-se como artista, intelectual e liderança política.
Desde o final dos anos 1940 manteve contato com militantes negros, ou simpatizantes da luta antirracista dos EUA, França, países caribenhos e africanos, contato que se estreitou e se intensificou a partir de 1968 quando iniciou seu (auto)exílio nos EUA e sua militância pan-africanista. Em 1978, numa de suas visitas ao Brasil participou do ato de fundação do Movimento Negro Unificado (MNU)[1].
Nos anos 1980 quando retornou definitivamente ao país participou da fundação do PDT junto com Leonel Brizola, partido pelo qual foi Deputado Federal nos anos 1980 e Senador da República nos anos 1990. Em sua longa trajetória de militância dedicou-se profundamente no combate ao preconceito e a discriminação racial, e na luta por igualdade social entre negros e brancos.
A atuação política de Abdias do Nascimento nos diferentes períodos históricos em que viveu pode ser entendida como um percurso não linear de um sujeito se relacionando com seu espaço e seu tempo, fazendo leituras do mundo em que viveu (deixando também suas impressões neste mundo), buscando respostas para questões pertinentes a sua realidade que também foi – e de certo modo continua sendo – a realidade de muitos brasileiros descendentes da gente que aqui fora escravizada e fora mantida marginalizada no período que sucedeu a abolição.
ManuelaPaes:
obg ❤️✌️
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