A identidade é simplesmente aquilo que se é: "sou brasileiro", "sou negro", "sou heterossexual", "sou jovem", "sou homem". Nessa perspectiva, a identidade só tem como referência a si própria: ela é autocontida e autossuficiente. Na mesma linha de raciocínio, também a diferença é concebida como uma entidade independente. Apenas neste caso, em oposição à identidade, a diferença é aquilo que o outro é: "ela é italiana", "ela é branca", "ela é homossexual", "ela é velha", "ela é mulher". Da mesma forma que a identidade, a diferença é, nesta perspectiva, concebida como autorreferenciada, como algo que remete a si próprio. É fácil compreender, entretanto, que identidade e diferença estão em uma relação de estreita dependência.
SILVA, T. T. da. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, T. T. da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2007 (adaptado).
O texto apresenta uma perspectiva sobre a identidade que ressalta a
a) adesão ao diferente.
b) atenção do estranho.
c) assimilação do atípico.
d) tolerância ao incomum.
e) contraposição ao diferente.
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Letra D, pois a diferença não é nada além da identidade do próximo, é algo que o indivíduo não escolhe, por isso deve ser tolerada.
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