A Idade Média, entre os séculos V e XV, foi marcada pelo predomínio do pensamento cristão com base na lógica grega. Os grandes filósofos e educadores deste período consideravam que o Universo era regido pelo elemento divino o qual expressava na vida humana seu valor. Um dos grandes pensadores medievais foi Santo Agostinho, também conhecido como Agostinho de Hipona.
Diante desse contexto, sobre o pensamento de Agostinho, analise as afirmativas:
I. Agostinho se destacou como o mais importante filósofo e teólogo no limiar entre a Antiguidade e a Idade Média.
II. Para Agostinho, ao ensinar o professor tem três funções: comunicar o que se pensa, transmitir a experiência direta das coisas e comunicar o que é verdadeiro.
III. Agostinho acreditava que somos pequenos diante de Deus.
IV. Para Agostinho, somos conduzidos somente a cumprir os desígnios divinos. Tudo que acontece em nossas vidas é determinado pela vontade de Deus.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
I e II, apenas.
Alternativa 2:
I e III, apenas.
Alternativa 3:
II e III, apenas.
Alternativa 4:
I, lll e IV, apenas.
Alternativa 5:
I, II, III e IV.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa 4
I, III, IV apenas.
Explicação:
Santo Agostinho de Hipona pensa o mundo como dividido em dois: o mundo terreno e o mundo celeste. Assim, o homem só alcança o mundo celeste pela inclinação divina aliada à liberdade (4).
Santo Agostinho de Hipona é uma das figuras mais importantes da Patrística, autor de "As Confissões" e "A Cidade de Deus". Segundo Santo Agostinho, que concebe a teoria da iluminação divina, ideia de encontro da verdade e da felicidade.
Assim, o exterior passa para o interior e eleva-se ao superior, ou seja, tudo o que é terreno ao homem (externo) deve ser apropriado e refletido de modo interno, através da razão e, assim, após refletido, é transferido para o superior, para Deus e para a divindade, Sumo Bem e Unidade. Seria, em outras palavras, o processo de remomeração de Deus.
Santo Agostinho une fé e razão e diz que, juntas, o homem é capaz de conhecer e entender as questões divinas, mesmo que seu pecado o afaste de Deus. O homem, pelo livre-arbítrio, consegue, por vontade própria, se inclinar a Deus, pois recusa os prazeres carnais e se dedica a ações espirituais.
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