a história do cuscuz
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O cuscuz, que hoje é consumido no Brasil, é um prato típico africano que teve origem em Maghreb, no norte da África, pelos povos berbere, que espalharam o prato para as regiões Central, Ocidental e Atlântica do país, sendo produzido com sêmola de cereais (que podia ser polvilho, milho, trigo, farinha ou mandioca). É um dos pratos mais requisitados entre os mouros e árabes e faz parte da cultura desses povos.
Foi trazido para o Brasil durante a colonização dos portugueses, no século XV. Nessa época, a produção da farinha de milho era feita de forma artesanal, ou seja, quando o milho poderia ser moído. Era uma comida destinada às famílias pobres, aos escravos e também aos bandeirantes, que a consumiam junto com carne seca batida no pilão. Muitas vezes, era um prato vendido em tabuleiros pelas mulheres negras ou mercadores, além de outros quitutes. Depois, passou a ser feito industrialmente e distribuído por todo o país.
O cuscuz pode ser produzido com farinha de mandioca, de arroz ou aipim, mas o milho é um dos principais elementos utilizados na preparação do cuscuz brasileiro. É consumido tanto à noite como pela manhã, com manteiga, dissolvido em sopa ou com leite.
Cuscuz Paulista: Feito com farinha de milho ou de mandioca e possui ingredientes tais como palmito, pimentão, tomate, milho, camarão e peixe. A mistura descende dos índios e dos bandeirantes e obteve um estilo mais sofisticado.
Cuscuz Nordestino: Feito no vapor, somente com sal e consumido no café da manhã, umedecido com leite de coco. É uma receita fácil e também é uma das mais comercializadas em restaurantes.
Cuscuz Maranhense: Feito com flocos de arroz, goma de tapioca, água e sal. Depois de pronto, vai para a cuscuzeira. Ele é chamado também de cuscuz de