A história das mulheres brasileiras que foram à luta por seus direitos
"Rainhas do lar" e "incapazes”, brasileiras foram à luta por seus direitos politicos. Até 1827, as
mulheres não podiam sequer se matricular em instituições de ensino. Tiveram de esperar mais meio
século para ter acesso à faculdade. Desde meados do século XIX, as mulheres buscaram romper o
cerco que as envolvia e conquistar seus direitos civis e políticos. O voto feminino foi um dos temas
tratados pelos deputados que elaboraram a primeira Constituição Republicana (1891). Contudo, o
texto final acabou não deixando clara a situação política da mulher. Ele não proibia explicitamente
o voto feminino, mas também não a garantia de maneira clara. A proposital ambiguidade de sua
redação possibilitou que a grande maioria dos legisladores e o próprio poder judiciário
interpretassem ao seu bel prazer o que pretendiam os constituintes. Isso excluiu as mulheres do
processo político-eleitoral por várias décadas. No Congresso Nacional também crescia o número de
parlamentares favoráveis ao voto feminino. Alguns projetos chegaram mesmo a ser aprovados nas
comissões e em primeira votação nas duas casas legislativas. Nas eleições presidenciais de 1922, a
vitória eleitoral de Arthur Bernardes - um opositor do voto feminino - representou um duro golpe
para os objetivos da FBPF. Seu governo foi marcado pelas rebeliões tenentistas, o permanente
REFERENCIAS: ALVES, Branca Moreira &
estado de sítio e perseguições políticas aos seus opositores.
PITANGUY, Jacqueline. O que é feminismo, Ed. Brasiliense, SP, 1981.1.
1) faça um pequeno texto com alguns direitos das mulheres no século 20
Soluções para a tarefa
Resposta:
O termo Direitos da Mulher refere-se aos direitos objetivos reivindicados para mulheres em diversos países.
Em alguns lugares, esses direitos são institucionalizados e garantidos pela legislação, pelos costumes e comportamentos, enquanto em outros locais eles são suprimidos ou ignorados.
Eles podem variar de noções mais amplas de direitos humanos a reivindicações contra tendências históricas de tradicionais do exercício de direitos de mulheres e meninas em favor de homens e mulheres.[1]
Questões frequentemente associadas com os direitos das mulheres incluem os direitos à integridade e autonomia dos corpos, a votar (sufrágio); a ocupar cargos públicos; a trabalhar; a salários justos e igualitários; à educação; a servir na polícia militar.[2]
A discriminação de fato ou de direito contra a mulher tem sido, notadamente em países subdesenvolvidos, um dos principais obstáculos à efetividade do direito à educação e à saúde de crianças e adolescentes.[3]
Mas ela não se manifesta apenas com o tratamento desigual com relação ao homem (o que ocorre com bastante frequência, por exemplo, nas relações de trabalho assalariado). De acordo com o jurista Fábio Konder Comparato, a discriminação também ocorre com a negação do direito à diferença, que o autor define como "a recusa do reconhecimento e respeito dos dados biológicos e valores culturais, componentes do universo feminino".[4]
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