a história da arte brasileira reflete o modo como construir ao longo do tempo nossas relações sociais é uma pode nos ajudar a pensar e repensar nossa sociedade marque por grandes diferenças sociais entre branco e negros por que
a) por que todos os indivíduos tem direitos iguais desde sempre
b) pela mão de obra contratada sempre com bons pagamentos
c) em função do longo processo de escravidão
d) por que os indígenas não sabiam fazer arte
me ajuda ❣❣❣❣❣❣❣:)
Soluções para a tarefa
Resposta:
Na definição de Scott (1995), gênero é um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos e também um modo primordial de dar significado às relações de poder. Para ela, essas duas proposições estão intrinsecamente relacionadas. As mudanças na organização das relações sociais correspondem sempre a mudanças nas representações de poder, mas a direção da mudança não segue necessariamente um único sentido. Embora gênero não seja o único campo no qual o poder se articula, ele parece ter constituído um meio persistente e recorrente de dar eficácia à significação do poder no Ocidente, nas tradições judaico-cristã e islâmicas.
Essa leitura de Scott (1995) encontra apoio em Pierre Bourdieu (1995), para quem a di-visão do mundo, fundada sobre as diferenças biológicas, aquelas que se referem à divisão sexual do trabalho, da procriação e da reprodução, opera como a mais fundada das ilusões coletivas. Estabelecidas como um conjunto objetivo de referências, as representações de gênero estruturam a percepção e a organização concreta e simbólica de toda a vida social. Na medida em que essas referências estabelecem distribuições de poder (um controle ou um acesso diferencial às fontes materiais e simbólicas), o gênero torna-se envolvido na concepção e na construção do poder em si mesmo.
Scott (1995) historiciza o conceito de gênero e busca encontrar as maneiras pelas quais o mesmo legitima e constrói as relações sociais. Na sua concepção, esse é o primeiro passo para compreender a natureza recíproca do gênero e da sociedade e as maneiras particulares e situadas dentro de contextos específicos, pelos quais a política constrói o gênero e o gênero constrói a política. A política é um dos domínios nos quais o gênero pode ser utilizado para a análise histórica.
O uso de gênero como categoria de análise surgiu como algo renovador nos estudos feministas, mas, na prática, há algumas tensões na sua aplicabilidade. Há divergências entre os autores na utilização do conceito. A principal delas refere-se ao estatuto cognitivo do conceito. Questiona-se, com base em diferentes premissas, se gênero é uma categoria empírica ou se é, antes, uma categoria analítica.
Scott (1995), no seu artigo "Gênero: uma categoria útil de análise histórica", defende o uso do conceito como uma categoria histórica e instrumento metodológico. Baseada na observação da organização social de gênero, ela operacionaliza gênero como uma categoria analítica, não descrevendo os componentes de um instrumental metodológico abstratamente construído, mas de um fenômeno histórico, substrato empírico do seu conceito de gênero. Nesse artigo, a autora critica o caráter descritivo dos estudos sobre a história das mulheres, como também o uso de gênero como substituto de "mulheres", e propõe o uso do conceito, tal como o define, como um potente instrumento metodológico e teórico, politicamente útil para ultrapassar a simples descrição da história das mulheres.
Explicação:
espero ter ajudado