A guerra parece tudo, menos uma brincadeira. Ela destrói, mata, incendeia, separa, traz a infelicidade. Hoje uma chuva de granadas caiu sobre a Bascarsija, o centro antigo de Saravejo. Explosões aterrorizantes. Descemos o porão - estava frio, tudo escuro e deprimente. Será que aquele é mesmo nosso porão? Não tenho tanta certeza. Ficamos nós três, papai, mamãe e eu, encolhidos num canto onde tínhamos a sensação de estar em segurança. No escuro, ao lado de papai e mamãe e no calor dos corpos deles, pensei em ir embora de Saravejo. (Como todo mundo). Mas ir embora sozinha, deixar papai e mamãe, vovô e vovó, eu não ia aguentar. E ir embora só com mamãe também não ia dar certo. O melhor seria ir embora os três. Mas papai com certeza não poderia. Aí resolvi que íamos ficar juntos. Amanhã vou dizer a Keka que é preciso ter coragem, que é preciso ficar com as pessoas que a gente ama e que nos amam. Não quero sair de perto de papai e mamãe e, por outro lado, deixar papai sozinho aqui também não me agrada.
8- que sentimento o diário de Zlata revela?
9- qual a opnião da menina sobre a guerra?
10- como viviam Zlata e sua família nesse período de guerra?
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Resposta:
a) Uma maturidade precoce que ela não pôde alcançar por desejo próprio, mas sim pela força, o que configura uma das muitas violências existentes dentro da violência maior que é a guerra. O diário começa em setembro de 1991 com Zlata falando de sua vida escolar, notas, estudos, amizades e passeios.
c) Por conta da guerra,passavam fome,sede não tinham para onde ir, foram para o porão porque granadas estavam sendo lançadas por toda parte e destruíram um pedaço de sua casa,lá estava frio Zlata,sua mãe, e seu pai ficaram juntos lá encolhidos, Zlata pensava "aqui é mesmo nosso porão...? Tão deprimente.
Explicação:
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