A Guerra dos Trinta Anos (explicação simples e direta).
Soluções para a tarefa
Resposta: Guerra dos Trinta Anos
A Guerra dos Trinta Anos representou um conjunto de conflitos, de caráter político e religioso, desenvolvidos entre diversos países da Europa (França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Países Baixos, Áustria, Suécia), durante os anos de 1618 e 1648.
Essas batalhas, que durariam três décadas, buscavam sobretudo o domínio na Europa. Teve início em 23 de maio de 1618, na região da Boêmia (atualmente território da República Tcheca) com a invasão de um grupo de protestantes ao Palácio Real, posto que estavam insatisfeitos (com destruição dos templos protestantes, a proibição aos cultos, dentre outras) e se sentiam, cada vez mais, ameaçados pelos católicos. Esse momento, conhecido como a “Defenestração de Praga”, ficou marcado pela violência ao Rei Católico Fernando II, o qual fora atirado pela janela do Palácio Real.
Explicação: Resumo
A guerra dos trinta anos, de cunho religioso e político, começou após a passagem da Idade Média para a Idade Moderna, com a crise do sistema feudal e da Igreja Medieval, de forma que o poder religioso da Igreja, vinha perdendo prestígio e fiéis com a Reforma Protestante, de Martinho Lutero, em meados do século XVI.
Além disso surgia uma nova classe social, a burguesia, que ao lado dos reis, libertaram as cidades medievais (burgos) do domínio feudal, o que resultou, mais tarde, na formação das monarquias nacionais, fortalecendo o poder e a independência dos países europeus.
Foi assim que as divergências entre os adeptos do catolicismo e do protestantismo passaram a ser comuns naquela época, o que gerou diversas disputas, por exemplo, entre os reinos do Sacro Império Romano-Germânico, com príncipes de aspiração católicos e outros, protestantes.
Nesse ínterim, um evento que marcou um desses conflitos religiosos foi no momento em que o Imperador Católico Rodolfo II (1576-1612), avançou contra os ideais dos reinos protestantes na Alemanha, com a destruição de diversas Igrejas, o que levou a união dos príncipes protestantes e a criação da “Liga Evangélica” em 1608, enquanto os católicos criavam a “Liga Sagrada”, no ano seguinte.
Ademais de seu caráter religioso, os países europeus estavam empenhados em conquistar os territórios e desenvolverem o comércio, o que decerto gerou diversas contendas, da qual se destaca a guerra dinástica entre os Habsburgos, da Áustria, e os Bourbons, da França e Navarra (na atual Espanha).
Os Habsburgos representavam uma dinastia germânica interessada em combater o protestantismo no Sacro-Império, enquanto, a casa Bourbon, herdeira das dinastias capetíngias francesa e espanhola, lutava pelos ideais protestantes. Ambas lutavam pela ampliação do domínio político e econômico.
O fim desses conflitos foi marcado pela queda do Sacro Império Romano Germânico, a fragmentação da Alemanha, que foi derrotada e ficou devastada durante esses anos de conflitos, enquanto, a França adquiriu grande poder e relevância no continente, além de conquistar o território da Alsácia-Lorena. A Suécia ficou com os territórios da Pomerânia, Wismar, Bremen e Werden, e os Países Baixos se tornaram independentes da Espanha.
Portanto, em 24 de outubro de 1648 foi assinado o Tratado denominado a “Paz de Vestfália”, que pôs fim aos conflitos no continente europeu, permitindo a liberdade de culto para ambas religiões e acabando com a luta pela conquista dos territórios.
A Guerra dos Trinta Anos representou um conjunto de conflitos, de caráter político e religioso, desenvolvidos entre diversos países da Europa (França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Países Baixos, Áustria, Suécia), durante os anos de 1618 e 1648.
Essas batalhas, que durariam três décadas, buscavam sobretudo o domínio na Europa. Teve início em 23 de maio de 1618, na região da Boêmia com a invasão de um grupo de protestantes ao Palácio Real, posto que estavam insatisfeitos (com destruição dos templos protestantes, a proibição aos cultos, dentre outras) e se sentiam, cada vez mais, ameaçados pelos católicos.