História, perguntado por freitaskemily203, 8 meses atrás

a guerra do contestado ocorreu em uma área entre o Paraná e o Rio grande do Sul que requerida por ambos os Estados verdadeiro ou falso?

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Respondido por walissonbarros100
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Guerra do Contestado

Guerra Civil

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Guerra do Contestado

Guerra civil

Contestado-war02.jpg

Marcos históricos da Guerra do Contestado (Museu do Contestado).

Data 22 de outubro de 1912 - Agosto de 1916

Local Região do Contestado, entre Paraná e Santa Catarina, no sul do Brasil

Desfecho Acordo de limites entre os governos de Paraná e Santa Catarina

Beligerantes

Bandeira do Contestado.svg Rebeldes Flag of Brazil (1889–1960).svg Brasil

Comandantes

Bandeira do Contestado.svg José Maria de Santo Agostinho

Bandeira do Contestado.svg Maria Rosa

Bandeira do Contestado.svg Adeodato Manuel Ramos Paraná João Gualberto Gomes de Sá Filho

Flag of Brazil (1889–1960).svg Carlos Frederico de Mesquita

Flag of Brazil (1889–1960).svg Tertuliano Potiguara

Flag of Brazil (1889–1960).svg Marechal Hermes da Fonseca

Forças

10 000 soldados do Exército Encantado de São Sebastião 7000 soldados do Exército Brasileiro, 1000 soldados do regimento de segurança do Paraná PMPR e 1000 civis contratados

Baixas

5000-8000 entre mortos, feridos e desaparecidos 800-1000 entre mortos, feridos ou desertores

A Guerra do Contestado foi um conflito armado que envolveu posseiros e pequenos proprietários de terras, de um lado, e representantes dos poderes estadual e federal brasileiro, de outro, entre outubro de 1912 e agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira, disputada pelos estados do Paraná e de Santa Catarina.[1] A região, marcada por muitos conflitos ligados a disputas de limites entre os dois estados, era conhecida como Contestado.

A desapropriação de uma faixa de terra, de aproximadamente 30 quilômetros de largura, que atravessava os estados do Paraná e de Santa Catarina, para a construção da Estrada de Ferro que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul, provocou a expulsão dos posseiros da região e a falência de vários pequenos fazendeiros que viviam da extração da madeira. Ademais, concluída a construção da estrada, pela empresa norte-americana Brazil Railway Company, de propriedade de Percival Farquhar, que também era dono da madeireira Southern Brazil Lumber & Colonization Company, formou-se um significativo contingente de trabalhadores desocupados. Os problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, favoreceram o início do conflito. Entre os camponeses revoltados, o messianismo e o fanatismo religioso favoreceram a crença de que se tratava de uma guerra santa, o que exacerbou os ânimos para a luta, na qual cerca de 8 000 deles pereceram.

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