A GUERRA DA CISPLATINA, como discutimos em nossas aulas é a demonstração clara da incapacidade de domínio territorial por parte do governo de D. Pedro I. Em outras palavras, significa dizer que podemos questionar a noção de Império como um Estado que domina grandes extensões territoriais.
Qual foi o ônus político econômico, sofrido pelo regime imperial com a perda da Cisplatina?
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Resposta:
Explicação:
A região da Cisplatina era um local de tensão e atrito desde o período colonial. A disputa pela Cisplatina teve como marco estipulado pelos historiadores o ano de 1680, quando a Coroa Portuguesa autorizou a construção de um forte na margem oriental do Rio da Prata. A partir de 1808, D. João VI transferiu a Corte Portuguesa para o Brasil por conta da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas. O impacto disso no Brasil foi imediato, inclusive na questão das relações internacionais.
Em represália à ação dos espanhóis de permitir que as tropas francesas cruzassem seu território para invadir Portugal, D. João ordenou a invasão de Sacramento e nomeou a região de Cisplatina. Em 1816, a Cisplatina foi invadida de maneira definitiva e agregada ao território de Reino de Portugal, Brasil e Algarves.
A ocupação da Cisplatina por Portugal aumentou a tensão e o desgaste que existiam na região platina porque o comandante Lecor indispôs-se bastante com a população local, agindo de maneira autoritária. Em 1822, o Brasil declarou a sua independência sob a liderança de Dom Pedro I, e a anexação da Cisplatina ao território brasileiro foi confirmada. Por causa da tensão permanente na Cisplatina, iniciou-se uma rebelião, em 1825, organizada por Juan Antonio Lavalleja. Nessa rebelião, Lavalleja e seus aliados declararam a separação da Cisplatina do Brasil e a sua vinculação com as Províncias Unidas.