A grande novidade de Jesus para a humanidade
De repente, Jesus se assenta e diz que vai nos ensinar a orar, ou seja, vai nos ensinar a nos relacionarmos com o próprio Deus.
Já havia uma forma de relação entre Deus e humanidade posta, determinada e seguida. O temor, a servidão, o medo, a veneração: era assim que a religião enxergava Deus até então.
De dentro dessa cultura que só enxergava a Deus como guerreiro, criador, general, juiz, Jesus traz a maior novidade de todas: Deus é Pai. Não que Deus seja do gênero masculino (pois Deus é espírito e espírito não tem sexo), mas para a cultura em que Jesus estava inserido, a figura paterna faria mais sentido para o que ele queria dizer.
Jesus estava quebrando a ideia de um Deus que está lá, longe, vigiando todos e punindo os erros, e construindo as ideias do Deus conosco, afetivo, amigo, companheiro, Pai.
Não tenho dúvidas de que, se Jesus fosse nos ensinar essa oração, hoje, ao invés da figura do pai, usaria a figura materna.
Afinal, para nós, quando pensamos em cuidado, carinho, afeto, via de regra, a primeira pessoa que nos vem em mente é a mãe. Mas também existem pessoas que não tiveram essa figura materna presente e essa representação de afeto está na avó, no avô, na tia, no irmão, no amigo, enfim.
A grande novidade de Jesus para nós é: relacione-se com Deus da mesma forma que você se relaciona com as pessoas mais queridas da sua vida. Até porque é exatamente assim que Deus enxerga você: como um filho, amigo, querido. Uma filha, amiga, querida.
(Fonte: instagran @PastorBerlofa, com adaptações.)
1. Diante do texto inicial, escolha e comente uma de suas argumentações. *
Soluções para a tarefa
Resposta:
Todas as referências que podemos verificar mostram Jesus ensinando em vários lugares, sendo constantemente, chamado de “Mestre” ou “Rabino”.1 Com frequência, Jesus ensinava sua doutrina através de parábolas, histórias breves que encerravam ensinamentos. A parábola sobre o Filho Pródigo, por exemplo, fala da grande alegria de um pai, quando vê retornar à casa um filho que saíra a correr mundo. Jesus usou esta parábola para mostrar o amor e o perdão de Deus aos pecadores que se arrependem.
Muito do que Jesus ensinou já fazia parte da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento ou Torá), e acrescentou ensinamentos novos que, posteriormente, foram denominados de "graça" (Novo Testamento ou Nova Aliança). Ele ensinava que Deus estava preparando a Terra para um novo estado das coisas, e quem quisesse herdar o reino dos céus teria de nascer de novo, esse Novo Nascimento segundo a pregação de Jesus, é uma transformação que vem do alto, de Deus e atinge o ser humano por completo, a começar do seu coração, trazendo uma mudança de comportamento humano. Deus nos convence, pela ação do Espírito Santo, que somos pecadores e que sem ele não poderemos viver a vida plena que Deus preparou para nós.
Combatia o pecado, a hipocrisia, a crueldade para com os fracos e oprimidos. Sentava à mesa com diversas pessoas de várias classes sociais e por isso foi muito criticado pelos Fariseus, classe política daqueles que, na época, eram considerados os Doutores da Lei.
Estava sempre disposto a ensinar a prática do amor, mesmo antes que as pessoas se mostrassem arrependidas. Para Jesus, o poder de Deus era maior que o pecado, e Ele ensinava que o arrependimento e a fé podiam salvar os homens.
Que prática pedagógica é essa que conseguia mobilizar a tantos e que difundiu por vários lugares e através de séculos o que Ele queria ensinar? Como Ele conseguia com essa prática pedagógica levar o seu ensinamento?
Aos seus seguidores, Jesus oferecia normas práticas da vida que, por vezes, eram mais duras de cumprir que a própria lei judaica. Ele ensinava às pessoas a amarem a Deus e aos seus semelhantes com toda a força de seus corações e de suas mentes. Frisava que cada pessoa deveria tratar as outras como gostaria de ser tratada por elas. Ensinava: "a quem te esbofetear a face direita, oferece também a esquerda”, como está em Mateus Capítulo 5, no versículo 39. As relações que ele estabelecia com as pessoas, a sua volta, era de tamanha magnitude que muitos não queriam abandonar a sua presença.
Em uma época e em uma região em que vigorava a chamada Lei de Talião, que consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena, "olho por olho, dente por dente"; Jesus ensinava o perdão entre os seres humanos. Isso pode ser considerado uma verdadeira revolução, na medida em que subvertia todo o conceito de justiça pessoal e social, então predominante.
Justificamos com esse trabalho o nosso desejo de estudar a prática pedagógica que Jesus desenvolveu em seu tão curto Ministério e como ele revolucionou o ensino no mundo ocidental com uma mensagem tão simples e forte que perdura até os dias de hoje.
Estudar o que Ele fez, será como entrar num grande laboratório, onde entenderemos cada fase que Ele viveu, para termos de modo sucinto e claro o funcionamento da Pedagogia que Ele aplicou em seus ensinamentos.
Não queremos, com esse trabalho, entrar no mérito da questão do campo religioso, não, queremos levantar questionamentos sobre a prática pedagógica de Jesus e verificar como atingia os seus objetivos.
Somos hoje pedagogos e temos uma grande lição para levar para todas as pessoas do mundo: A arte de ensinar. Como ensinar sem que haja amor no que estamos fazemos? Como trabalhar o conhecimento de forma clara e concisa?
Observando esse grande “Mestre” que foi Jesus, podemos refletir sobre o quanto realmente estamos agindo de forma a atingir a “perfeição”, enquanto educadores eficazes.
Que características assume a prática pedagógica de Jesus para ser considerada uma diretriz educacional na atualidade? Perguntamos, então para compreendermos a prática pedagógica de Jesus algumas questões nortearam esse estudo. Essas questões geraram os objetivos deste trabalho: