a grande maioria dos povos africanos era matrlinear, explique esta afirmativa
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Resposta:
Desde milênios, em todos os cantos do mundo, a escravidão foi uma prática comum e aceita por diversos povos. Somente a partir do século XIX é que o comércio de pessoas passou a ser criticado, e em muitas regiões foi abolido (pelo menos legalmente). Hoje em dia, apesar da existência de milhões de indivíduos ainda trabalhando como escravos, tal situação é considerada um crime pela comunidade internacional.Um indivíduo pode se transformar em escravo de diversas maneiras:
por ser um prisioneiro de guerra;
por contrair uma dívida, que seria paga com seu trabalho (por um tempo determinado ou pela vida toda);
por ter cometido um crime e sendo, portanto, punido com a escravidão;
por se oferecer como escravo em troca de alimento ou bens para a salvação de sua família ou comunidade em grande dificuldade;
por pertencer a povos inimigos ou ser considerado culturalmente inferior.
Dessa forma, o escravo, sendo uma propriedade, pode ser vendido, emprestado, alugado e até morto, segundo as necessidades do seu senhor.
A escravidão foi praticada por diversos povos durante toda a história, de modos diferentes e específicos. Em algumas civilizações, como no Egito Antigo, por exemplo, o escravo não era a base da produção, sendo o camponês livre obrigado a prestar serviços ao Estado na forma de corveia (trabalho temporário sem remuneração). Aos escravos cabia o trabalho doméstico e militar.
Ao contrário, na Roma Antiga, toda produção das grandes fazendas, todo serviço nas obras públicas (incluindo as diversões nas arenas de gladiadores) recaía sobre a massa de escravos e por isso chamamos a civilização romana de civilização escravista.
Em vários haréns, no Oriente, as concubinas do grande sultão, xeque ou xá, eram escravas e muitas delas eram negociadas ou capturadas na região do Cáucaso (entre a Rússia e o Oriente Médio).Portanto, nem sempre a escravidão foi baseada numa diferença étnica: às vezes um parente distante precisava de ajuda e se submetia a uma escravidão temporária. Ou seja, quando queremos refletir sobre a escravidão, precisamos compreender como ela se desenvolveu para aquele povo específico que estamos estudando.
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