A Geografia busca entender e explicar como se dá a construção do espaço geográfico pela sociedade. A leitura do espaço varia no tempo e de acordo com as concepções ideológicas dos pensadores cujas teorias orientam os estudos geográficos.
Sobre essas concepções e o modo como explicariam as condições de pobreza e de desigualdade social no Semiárido do Nordeste brasileiro, assinale a alternativa correta.
A
Para o Determinismo Geográfico, a associação de diferentes fatores sociais e econômicos resulta no desequilíbrio social e no subdesenvolvimento do Semiárido.
B
Para a Geografia Cultural, as técnicas elementares e o ritmo de trabalho do camponês constituem as principais causas da pobreza da região sertaneja.
C
Para o Possibilismo, a relação mecanicista entre o ser humano e a natureza definiu o caráter de desigualdade e pobreza dominantes no Semiárido.
D
Para a Geografia Crítica, a pobreza do Semiárido está relacionada às condições do ambiente, o qual apresenta, em grandes áreas, impossibilidade de exploração agropecuária.
E
Para a Geografia Quantitativa, a análise das condições naturais e socioeconômicas, por meio de métodos matemáticos e estatísticos, explica a pobreza e orienta as ações de combate às secas e aos seus efeitos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra E
Explicação:
Para a Geografia Quantitativa, as relações entre os elementos da natureza e os fatores socioeconômicos são passíveis de ser expressos em termos numéricos. Os métodos matemáticos e as técnicas estatísticas propiciam uma explicação para os fenômenos geográficos e, de posse desses dados, é valido pensar em ações de combate as secas.
Resposta:
E
Explicação:
A questão envolve a análise das condições de pobreza e desigualdade social no Semiárido nordestino diante das concepções do pensamento geográfico.
a) (F) Para o Determinismo Geográfico, os rigores climáticos do Semiárido, definido por regime de chuvas torrenciais, concentradas no espaço e no tempo, sujeito a longos períodos de estiagem, são fatores determinantes para indicadores sociais.
b) (F) Para a Geografia Cultural, a racionalidade humana permite a criação e a produção do espaço humano.
c) (F) Para o Possibilismo, os rigores do clima não determinam a pobreza do Semiárido, e sim a inter-relação das ações humanas sobre a natureza.
d) (F) Para a Geografia Crítica, o desequilíbrio social e o subdesenvolvimento do Semiárido resultam do processo de ocupação; portanto, deve ser explicado com base no materialismo histórico.
e) (V) Para a Geografia Quantitativa ou Estatística, a análise dos indicadores socioeconômicos, representada por métodos matemáticos, orienta os programas de combate à seca.
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