A força de trabalho é mercadoria inteiramente especial, já que é a mercadoria cujo valor próprio de uso tem a propriedade peculiar de ser fonte de valor. Em outros termos, aquela mercadoria que é a força de trabalho não somente tem seu valor, mas também tem a propriedade de produzir valor. Com efeito, tendo comprado a força de trabalho, o possuidor dos meios de produção tem o direito de consumi-la, isto é, de obrigá-la a trabalhar, por exemplo, por doze horas; mas em seis horas (tempo de trabalho "necessário"), o operário cria produtos que são suficientes para cobrir as despesas com sua própria manutenção, ao passo que, nas seis horas restantes (tempo de trabalho "suplementar"), cria um produto que o capitalista não paga. " (reale & antiseri, 2005, p. 181). Reale, g. ; antiseri, d. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo. Volume 5. São paulo: paulus, 2005. O trecho acima se refere a uma das críticas que marx tece ao analisar o trabalho no sistema capitalista. Assinale a alternativa que indica a alternativa correta com relação a isso
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