[...] a força de trabalho é mercadoria inteiramente especial, já que é a mercadoria cujo valor próprio de uso tem a propriedade peculiar de ser fonte de valor. Em outros termos, aquela mercadoria que é a força de trabalho não somente tem seu valor, mas também tem a propriedade de produzir valor. Com efeito, tendo comprado a força de trabalho, o possuidor dos meios de produção tem o direito de consumi-la, isto é, de obrigá-la a trabalhar, por exemplo, por doze horas; mas em seis horas (tempo de trabalho necessário"), o operário cria produtos que são suficientes para cobrir as despesas com sua própria manutenção, ao passo que, nas seis horas restantes (tempo de trabalho "suplementar"), cria um produto que o capitalista não paga." (REALE
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Resposta:
Esse produto suplementar não pago pelo capitalista ao operário é aquilo que Marx chama de mais-valia.
Explicação:
Na visão de Marx, o produto que o capitalista não paga é conhecido como mais-valia. Por esse motivo, o gabarito é dado pela letra A.
Letra A: Esse produto suplementar não pago pelo capitalista ao operário é aquilo que Marx chama de mais-valia.
O capital na visão de Marx
Na visão marxista, o capital representava tudo aquilo que estivesse relacionado ao trabalho e que contribuísse para a elevação dos lucros dos capitalistas. Nessa dimensão da realidade, a gente pode entender que o capital está diretamente relacionado aos três fatores de produção, que são:
- Dinheiro;
- Mão-de-obra (trabalho);
- Terra.
Por fim, para reforçar o que foi dito, o termo mais-valia é usado para representar o excedente da riqueza que fica com o burguês (ou empregador) e não é passado ao empregado.
Aprenda mais sobre o tema mais-valia em:
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