A folha A natureza são duas. Uma, tal qual se sabe a si mesma. Outra, a que vemos. Mas vemos? Ou é a ilusão das coisas? Quem sou eu para sentir o leque de uma palmeira? Quem sou, para ser senhor de uma fechada, sagrada arca de vidas autônomas? DRUMMOND DE ANDRADE, C. In: A paixão medida. Rio de Janeiro: José Olympio, 1983 (adaptado). No primeiro e no sexto verso do poema, percebe-se que o verbo "ser" concordou com o predicativo no lugar de concordar com o sujeito. Pela observância do poema, é possível afirmar que isto se deve a
a) um uso inadequado de concordância.
b) uma exigência do uso dos numerais.
c) uma especificidade do verbo “ser”.
d) uma conjugação arbitrária do verbo.
e) uma singularidade do uso de predicativos.
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Eu acho que é a letra "A"
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