A floresta do contrário
Todas as florestas existem antes dos
homens.
Elas estão lá e então o homem chega,
vai destruindo, derruba as árvores, começa a
construir prédios, casas, tudo com muito
tijolo e concreto. E poluição também.
Mas nesta floresta aconteceu o
contrário. O que havia antes era uma cidade
dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja,
meio neurótica.
Então as árvores foram chegando,
ocupando novamente o espaço, conseguiram
expulsar toda aquela sujeira e se instalaram
no lugar.
É o que se poderia chamar de vingança
da natureza – foi assim que terminou seu
relato o amigo beija-flor.
Por isso ele estava tão feliz, beijocando
todas as flores – aliás, um colibri bem
assanhado, passava flor por ali, ele já
sapecava um beijão.
Agora o Nan havia entendido por que
uma ou outra árvore tinha parede por dentro,
e ele achou bem melhor assim.
Algumas árvores chegaram a engolir
casas inteiras.
Era um lugar muito bonito, gostoso de
se ficar. Só que o Nan não podia, precisava
partir sem demora. Foi se despedir do colibri,
mas ele já estava namorando apertado a uma
outra florzinha, era melhor não atrapalhar.
LIMA, Ricardo da Cunha. Em busca
do tesouro de Magritte. São Paulo:
FTD, 1988.
Com base no texto lido, assinale ao item
em que as palavras abaixo apresentam
dígrafos.
(A) Floresta, contrário.
(B) Floresta, chegam.
(C) Contrário, colibri.
(D) Colibri, chegam.
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Resposta:
não sekskskskkskskskskskskkskskskskskksksksksksksks
Explicação:
nwo sei
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