A floresta do contrário Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também. Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que se poderia chamar de vingança da natureza – foi assim que terminou seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores – aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado a uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar. 05. (D14) No trecho ―Elas estão lá e então o homem chega, ...‖, a palavra destacada refere-se a: a) flores. b) casas. c) florestas. d) árvores.
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No termo "Elas estão lá" a palavra destacada remete às florestas que, segundo o texto, o homem está destruindo aos poucos (alternativa C).
O texto "A floresta ao contrário" relaciona as ações do seres humanos com aspectos de destruição do cenário da floresta e a construção de um ambiente urbanizado.
No entanto, em um cenário urbano, aos poucos foram chegando mais árvores, trazendo mais espaços "verdes". Segundo o texto, algumas árvores invadiram as casas, como uma espécie de "vingança", pela sua destruição anterior.
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Resposta:
alternativa C
Explicação:
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