a floresta amazônica abriga uma grande variedade de seres vivos?.
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Cientistas do Plano das Nações Unidas para o Meio Ambiente calculam que existam entre 10 e 100 milhões de espécies de seres vivos no planeta. Hoje, somente 1,4 milhão é conhecido, e 25% estão ameaçados de extinção. Todo dia, no mundo inteiro, desaparecem quase trezentas espécies animais e vegetais devido à destruição de seus habitats. Pensando em preservar a riqueza da maior biodiversidade do planeta, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ibama divulgaram, no fim do mês de maio, a nova lista de espécies da fauna brasileira que estão ameaçadas de extinção. A relação traz 395 nomes de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, insetos e invertebrados terrestres. Ficaram de fora os peixes e invertebrados aquáticos (caranguejos, camarões e lagostas, por exemplo), que deverão aparecer em uma lista específica a ser lançada ainda neste ano. Pela nova “lista vermelha”, 8,5% da fauna de vertebrados do país — estimada em 3.100 espécies, excluindo-se os peixes — é considerada ameaçada. A última relação, publicada em 1989, apontava 219 espécies em extinção. Ao contrário das edições anteriores, dessa vez, a lista tem como característica o fomento à preservação dos habitats e das espécies que neles vivem. Seus objetivos são orientar programas de recuperação dos animais ameaçados, trazer propostas para a implementação de unidades de conservação, diminuir impactos ambientais, estimular programas de pesquisa e ainda servir como referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais. Além da divulgação da lista, foi criado um grupo de técnicos para definir a periodicidade da publicação e a criação de uma classificação de graus de ameaça para as espécies. É na Floresta Amazônica que estão concentradas cerca de 50% das espécies animais e vegetais de todo o planeta.Quando uma espécie é extinta, um sistema inteiro fica comprometido, porque há um ciclo de vida de que muitas espécies se beneficiam. Se, por exemplo, um pássaro é extinto, podem desaparecer espécies de plantas que necessitavam dele para o transporte de pólen ou de sementes. Além da redução de habitats, outros fatores comprometem a sobrevivência de espécies, como o tráfico de animais silvestres e a caça e a pesca predatórias. O tráfico internacional de animais é planejado e mantido por milionários, que pagam altas quantias como suborno para conseguirem espécies raras. Quanto mais rara é a espécie, maior é o valor dela. Isso faz com que os poucos exemplares que restam sejam capturados e comercializados a preço de ouro, reduzindo ainda mais as chances de sua sobrevivência em cativeiro. Já o tráfico interno é desenvolvido por pequenos produtores e pessoas de baixa renda que capturam animais silvestres e os vendem para caminhoneiros e motoristas de ônibus, que os levam até possíveis compradores. Quando a fiscalização encontra esses animais, muitos já estão mortos, dopados, maltratados e com fome, sede e frio. De dez animais capturados, somente um sobrevive aos maus-tratos. Temos que acab
bruninha01bb:
seria o muito obrigada ju
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