A filosofia de Hegel constitui um exemplo de um grandioso e radical investimento especulativo, qualificado como Ideia de liberdade. Ao mesmo tempo em que tem a pretensão de analisar a liberdade segundo um modo conceitual (lógico-ontológico), quer, também, compreendê-la como uma forma histórica de sua manifestação. Ou, dito de outro modo, sem abandonar o seu caráter autorreferencial (subjetivo), o filósofo pretende efetivá-la na sua necessária forma institucional (objetiva). (...) Se a liberdade subjetiva não alcançar essa dimensão e se circunscrever no âmbito dos interesses e desejos particulares dos indivíduos nas suas relações privadas, o próprio princípio da liberdade se vê ameaçado” MARÇAL, J. [org.] Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009. p. 309. Com base na citação anterior, assinale o que for correto.
A)O livre arbítrio constitui uma ameaça para a realização da liberdade.
B)A liberdade deve ser pensada em dois planos distintos: o primeiro, autorreferencial ou subjetivo, e o segundo, institucional ou objetivo.
C)A efetividade do Estado e das instituições sociais constitui um obstáculo para os desejos particulares dos indivíduos.
D)O exercício da liberdade não é característico de um processo historicamente definido.
E)A liberdade é uma síntese da religião com o autoconhecimento.
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Olá!
A crítica de Hegel ao contratualismo pode ser vista primariamente a subordinação lógica da vontade geral às vontades particulares dos contratantes.
Para ser mais exato, Hegel visualiza nessa relação o perigo da sua redução ao elemento meramente comum/comunitário retomando o conceito especulativo de vontade livre.
Assim, ele critica um mesmo universal, pois a vontade geral, tem de ser comum a todos os indivíduos, e, não só no seu objeto contratual.
Até mais.
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B
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