A FILOSOFIA COMO PROCURA DA VERDADE
“Em seu pequeno e brilhante livro Introdução à Filosofia, Jaspers insiste na idéia de que a essência da Filosofia é a procura do saber e não a sua posse. Todavia, ela ‘se trai a si mesma quando degenera em dogmatismo, isto é, num saber posto em fórmula, definitivo, completo. Fazer filosofia é estar a caminho; as perguntas em filosofia são mais essenciais que as respostas, e cada resposta transforma-se numa nova pergunta’. Há, então, na pesquisa filosófica uma humildade autêntica que se opõe ao orgulhoso dogmatismo do fanático; o fanático está certo de possuir a verdade. Assim sendo, ele não tem mais necessidade de pesquisar e sucumbe à tentação de impor sua verdade a outrem. Acreditando estar com a verdade, ele não tem mais o cuidado de se tornar verdadeiro; a verdade é seu bem, sua propriedade, enquanto para o filósofo é um exigência. No caso do fanático, a busca da verdade degradou-se na ilusão da posse de uma certeza. Ele se acredita o proprietário da certeza, ao passo que o filósofo esforça-se por ser peregrino da verdade. A humildade filosófica consiste em dizer que a verdade não pertence mais a mim que a ti, mas que ela está diante de nós. Assim, a consciência filosófica não é uma consciência feliz, satisfeita com a posse de um saber absoluto, nem uma consciência infeliz, presa das torturas de um ceticismo irremediável. Ela é uma consciência inquieta, insatisfeita com o que possui, mas à procura de uma verdade para a qual se sente talhada.”
1.Por que o filósofo é chamado “peregrino da verdade”?
2.Em que consiste uma conciência inquieta?
3.Por que o dogmatismo coloca em risco o pensamento filosófico?
4.Qual a relação entre o Filósofo e a verdade?
5.Em que sentido o fanático é um problema para o Filósofo?
Soluções para a tarefa
Com base no texto, podemos afirmar que:
1) O filósofo é chamado de peregrino da verdade porque um peregrino sempre está caminhando em direção a um lugar novo. Ou seja, o filósofo sempre está caminhando em busca da verdade, uma vez que para a filosofia não há verdade absoluta ou incontestável.
2) Uma consciência inquieta é o desejo contínuo da busca pela verdade, uma vez que ela não possui dono ou dogma. Essa não contemplação de uma "verdade inquestionável ou superior" cria o desejo pela busca.
3) O dogmatismo torna algo como verdade absoluta, o que pode ser um perigo. Ele automatiza crenças, tornando as pessoas menos críticas.
4) O filósofo sempre está em busca da verdade.
5) O fanático é um problema, pois possui o pensamento dominado pelo dogmatismo, ele não está aberto a opiniões e tende a ser agressivo contra quem o questiona.
Espero ter ajudado!
Resposta:
O filósofo é chamado de peregrino da verdade porque um peregrino sempre está caminhando em direção a um lugar novo. Ou seja, o filósofo sempre está caminhando em busca da verdade, uma vez que para a filosofia não há verdade absoluta ou incontestável.
2) Uma consciência inquieta é o desejo contínuo da busca pela verdade, uma vez que ela não possui dono ou dogma. Essa não contemplação de uma "verdade inquestionável ou superior" cria o desejo pela busca.
3) O dogmatismo torna algo como verdade absoluta, o que pode ser um perigo. Ele automatiza crenças, tornando as pessoas menos críticas.
4) O filósofo sempre está em busca da verdade.
5) O fanático é um problema, pois possui o pensamento dominado pelo dogmatismo, ele não está aberto a opiniões e tende a ser agressivo contra quem o questiona.
Explicação: