A filosofia cartesiana e a tese da existência de idéias inatas provocaram forte reação em vários pensadores. Alguns deles passaram a defender a idéia oposta. Que idéia era essa? E quais os principais defensores?
Soluções para a tarefa
O empirismo tinha como fundamento tomar como premissa do conhecimento os dados da realidade sensível, isto é, os dados empíricos, materiais.
John Locke foi um dos principais filósofos empiristas. O empirismo - de tradição britânica - ainda conta com Thomas Hobbes (anterior a Locke), George Berkeley e David Hume (posteriores). Locke, contudo, é o que melhor fundamentou a noção empirista de conhecimento.
Na Modernidade, a teoria do conhecimento se divide em racionalistas (Descartes, Spinoza, Leibniz) e empiristas (os já citados autores).
Enquanto o racionalista/idealista acreditava que o conhecimento era possível ser obtido por meio exclusivo da razão e da abstração, o empirista acreditava que todo conhecimento parte das sensações e da experiência.
Para um empirista como Locke, quando pensamos em alguma coisa, como em um cachorro, o que fazemos é pensar em um cachorro específico, que tem origem na nossa experiência com o tal cachorro. A abstração, para os empiristas, inexiste: o que chamamos "cachorro" não é um cachorro ideal, abstrato, mas um cachorro individualizado pela nossa imaginação que se funda, em última instância, na nossa experiência.
Um dos grandes problemas posteriores do empirismo é exatamente o de sair do subjetivismo, do ceticismo e do solipsismo que uma concepção de mundo puramente empírica logicamente gera.
Quem busca resolver estes e outros problemas oriundos da dicotomia racionalismo-empirismo foi Kant, com sua teoria crítica que pergunta o que podemos conhecer, como devemos agir e o que nos é dado esperar. Com isso, ele busca aliar as concepções racionalista e empirista, colocando o sujeito cognoscente como chave de compreensão do homem e da realidade.
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