A figura mostra quatro esferas maciças, todas com uma carga Q distribuída uniformemente. (a) Coloque as esferas em ordem decrescente de acordo com a densidade volumétrica de carga. A figura mostra também um ponto P para cada esfera, todos à mesma distância do centro da esfera. (b) Coloque as esferas em ordem decrescente de acordo com o módulo do campo elétrico o ponto P.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A resposta e a
Explicação:
A é coreta
a) A ordem decrescente segundo a densidade volumétrica é: a > b > c > d
b) A ordem decrescente do campo elétrico em P é: b > a > d = c
Alternativa A
1. Primeiro, precisamos lembrar o que é densidade volumétrica de carga, a qual é a quantidade de carga de um corpo distribuído por todo o volume do corpo. Nós podemos calcular essa densidade por:
μ =
Em que:
- μ = densidade volumétrica
- Q = carga (C)
- V = volume (m³)
Como todas as esferas estão carregadas com a mesma carga Q, entendemos que a única variável que influenciará na densidade de cada esfera será o volume.
2. Agora, precisamos entender como se dá o volume. Por ser uma esfera, o volume é dado por:
V = πR³
- V = volume (m³)
- R = raio
Ou seja, o volume é diretamente proporcional ao raio da esfera. Dessa forma, quanto maior o raio, maior será o volume. Nesse caso, entendemos que a esfera D possui o maior volume e a esfera A possui o menor volume.
3. Relacionando a densidade com o volume, vemos que quanto maior o volume, menor será a densidade, pois são grandezas inversamente proporcionais. Assim, podemos reescrever a fórmula da densidade como:
μ =
μ = Q / πR³
Ou seja, quanto menor o raio, maior será a densidade, de modo que a ordem decrescente (do maior para o menor) das densidades é:
a > b > c > d
Alternativa B
Já nessa alternativa, devemos nos lembrar que o campo elétrico depende de onde está o ponto em relação ao centro da carga, de modo que:
1. Ponto no interior: E = 0 (o campo elétrico é sempre nulo no interior de uma carga)
2. Na superfície: E =
- E – campo elétrico [N/C ou V/m]
- Q – carga geradora do campo elétrico [C]
- k – constante eletrostática do vácuo [8,99.109 N.m²/C²]
- R – raio da esfera [m]
3. A uma distância d: E =
- E – campo elétrico [N/C ou V/m]
- Q – carga geradora do campo elétrico [C]
- k – constante eletrostática do vácuo [8,99.109 N.m²/C²]
- R – raio da esfera [m]
- d - distância do ponto em relação ao centro da esfera
Dessa forma, podemos avaliar o campo de cada ponto da questão:
Análise 1: Os pontos das esferas "c" e "d" estão dentro da esfera. Como vimos, dentro da esfera o campo elétrico é sempre nulo. Dessa forma, c=d=0
Análise 2: Na esfera "d" o ponto está na superfície. Já na esfera "a", o ponto está externo à esfera. Mais uma vez, vamos analisar as fórmulas.
Se o ponto está na superfície (como em "b"), o denominador da fórmula que expressa o campo elétrico é apenas . Já quando está longe da esfera (como em "a"), o denominar da equação fica .
Ou seja, o denominador fica maior quando o ponto está longe. Se o denominador fica maior, então o campo (E) é menor.
Portando, o campo de "b" é maior que o campo de "a". E ambos são maiores do que zero, ou seja, ambos são maiores que os campos de "c" e "d"
Logo: b > a > d = c
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