A fantasia para a décima reunião da classe de Princeton em 1967 fora planejada antes da guerra de junho. O tema – pois seria errado descrever a fantasia como mais do que grosseiramente sugestiva – devia ser árabe: mantos, turbantes e sandálias. Logo depois da guerra, quando já se tornara claro que o tema árabe era motivo de constrangimento, foi decretada uma mudança na reunião. Usando a fantasia como fora planejada no início, a classe deveria agora caminhar em procissão, as mãos acima da cabeça num gesto de derrota abjeta. De um estereótipo vagamente delineado como um nômade montado num camelo a uma caricatura aceita como a encarnação da incompetência e da fácil derrota: esse era todo o alcance atribuído ao árabe. Mas, depois da guerra de 1973, o árabe apareceu como algo mais ameaçador. Caricaturas representando um xeque postado atrás de uma bomba de gasolina surgiam repetidamente. SAID, Edward. O Orientalismo: o oriente como uma invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.Finalidade Educativa. De acordo com a argumentação de Said e os seus conhecimentos, a mudança do estereótipo do árabe frente ao imaginário ocidental foi produzida, no curto período de 1967 a 1973
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Resposta:ponei
Explicação:avião
adamastorpinto:
valeu aí pau no cu
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