Question

A família é o primeiro grupo social da qual a criança faz parte. Na atual conjuntura que a sociedade se encontra, conceituar o termo família é algo ilusório. Por ser uma entidade dinâmica, está sempre se alterando e se formando de diferentes formas, fato este que impossibilita a conceituação única do termo família. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, em seu volume 1, “Introdução” (1998, p. 76), destaca a importância de se rejeitar a ideia de que existe somente um tipo de família, uma vez que os enfoques mais recentes compreendem a família como “uma criação humana mutável, sujeita a determinações culturais e históricas, que se constitui tanto em espaço de solidariedade, afeto e segurança, como em campos de conflito, lutas e disputa”. A escola teve, portanto, seu papel ressignificado, considerando as mudanças da sociedade. Porém, apesar das mudanças da conceituação do termo família e do estereótipo, o seu papel perante a sociedade se perpetua, o de cuidar e educar seu filho, bem como da sua integração com a escola onde ele estuda. Com base nos fundamentos apresentados, elabore um texto reflexivo de 10 a 15 linhas, destacando como deve acontecer a integração entre família e escola, visando o pleno desenvolvimento da criança de educação infantil.

Answer 1

A familia quanto pai, mãe e filhos é um modelo criado pela burguesia, adotado pela igreja e consequentemente pela sociedade. Atualmente essa configuração familiar vem sendo alterada a medida que as famílias já não mais se reconhecem por maioria pela forma padrão e passa a ser compreendida por mãe e filhos, ou pai e filhos, ou casal masculino com ou sem filhos, casal feminino com ou sem filhos, parentes de sangue ou não. A familia tem o atual conceito de grupo de pessoas que convive juntamente.
a escola precisa entender tais divergencias nos modelos familiares e aceitar com naturalidade, tendo como base o respeito as diferenças. Entender que uma familia pode não se configurar somente no padrão tradicional é romper barreiras da sociedade em que vivemos e para isso é preciso trabalhar essas questões de forma respeitosa e que se preocupe em não descontruir o padrão tradicional, porque quebrando esse padrão gera-se mais preconceito, na realidade, só vai mudar o foco. É preciso incluir sem segregar, todos os tipos e configurações familiares de forma saudavel, respeitando as divergencias de pensamentos, cultura, crença, etc.