A família Castro reside no interior do Rio de Janeiro (RJ) e é composta por Rosana (44 anos) que é a genitora (mãe) de dois filhos – Alex e Estevão, que deveriam estar cursando o ensino médio, mas não estão. Além disso, eles tem comparecido ao serviços de atendimento do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), pois no ano passado cometeram ato infracional e estão em cumprimento de medida socioeducativa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC). Rosana, além de ter como filhos Alex e Estevão, está grávida do terceiro filho. Ela já está no sétimo mês da gestação. O esposo de Rosana é Éder, ele tem 46 anos e acabou de perder seu emprego como pintor, portanto, não possui renda no momento. Quando Éder tinha 40 anos, foi demitido de uma empresa onde trabalhou a vida toda, foi então que começou a “fazer bicos” como pintor na informalidade, sem registro formal. Todos os dias quando ele e Rosana vão dormir, pensam no fato de que um bebê está a caminho. O local onde moram é um território sem acesso a transporte e com esgoto a céu aberto, por isso a mãe (gestante) encontra dificuldades de acesso para o acompanhamento pré-natal. Há 2 meses ela não consegue fazer os exames necessários. Diante de tal situação e com a chegada do bebê, a família Castro decide procurar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e o assistente social a coloca em um grupo de acompanhamento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) onde irão refletir a respeito dos direitos e sobre a vulnerabilidade social. O objetivo é que a família “conquiste autonomia”. Entre um atendimento e outro e conforme a família era acompanhada nos serviços, surgiam comentários como “mas grávida, de novo?” entre os funcionários, reforçando velhos preconceitos. A família estava sem renda, portanto, foi necessário contemplar uma avaliação para conceder provisões materiais no formato de um auxílio alimentação. Além disso, a família foi encaminhada para programas de transferência de renda. A essa altura, diante do acomp
Soluções para a tarefa
O texto sobre a família Castro é uma atividade de reflexão a respeito de classes sociais.
A família Castro é uma família em situação de vulnerabilidade, apesar de ainda jovem, o casal já tem dois filhos adolescentes envolvidos em atividades ilícitas e fora da escola e se vê a espera de um novo bebê. A família vive em uma situação insalubre e após a demissão Éder, busca apoio no CRAS de sua cidade. No CRAS eles são bem recebidos e encaminhados porém se deparam com comentários preconceituosos vindos da equipe. A família Castro apenas mais uma entre muitas em situação semelhante no Brasil, sem acesso à educação de boa qualidade, saúde e informação as pessoas se veem presas em situações muito complicadas como a falta de planejamento familiar e a miséria. O fato das crianças estarem já fora da escola contribui para que esse ciclo não se feche na próxima geração.
O Brasil é um país desigual, não há distribuição de renda e a grande parte dos recursos e oportunidades se concentram na mão de poucos, o que gera a desigualdade social. A desigualdade social é uma chaga para a sociedade. Uma sociedade onde a maioria de seus membros não têm sequer segurança alimentar é suscetível a ser violenta. Como exemplificado pelos adolescentes das famílias já estarem envolvidos com o crime.
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