A facilitação da posse e porte de armas de fogo contribui para o combate à criminalidade?
Soluções para a tarefa
A circulação de armas vai aumentar – e mais armas significam mais mortes.
O referendo de 2005 foi sobre o comércio de armas, e não sobre a posse de armas.
Segundo pesquisa do Datafolha, a maioria da população é contra a posse de armas.
O decreto considera um estudo de 2016 como referência para permitir a posse de arma e não leva em conta dados recentes e realidades diferentes entre os estados.
Levantamentos mostram que a maior parte das armas de fogo utilizadas em ocorrências criminosas foram originalmente vendidas de forma legítima a cidadãos autorizados, que depois tiveram a arma desviada ou subtraída.
O decreto extrapola a competência prevista para o Poder Executivo, e não houve discussão sobre o assunto no Congresso e na sociedade.
É um chamariz para a população, mas não trará melhorias para a segurança pública.
O poder público se omite e entrega o cidadão à própria sorte.
Mais armas em casa trazem riscos de acidentes com criança, suicídio, briga de casais e discussões banais.
Apresenta brechas ao não especificar se haverá fiscalização para checar as informações declaradas e também ao tratar a posse de arma por comerciantes.
Haverá menor controle das condições psicológicas e dos antecedentes criminais de quem tem a posse de arma.